As forças de segurança indicaram que 18 rebeldes foram mortos no distrito de Bijapur, enquanto outros quatro morreram em áreas de Kanker durante uma série de confrontos que fazem parte das operações lançadas contra os guerrilheiros, de acordo com o jornal The Hindustan Times.
O exército indiano apreendeu “grandes quantidades” de armas e munições. O Ministro do Interior indiano, Amit Shah, elogiou a conduta dos militares, que alcançaram “grande sucesso” nas suas operações.
“O Governo [do primeiro-ministro indiano, Narendra] Modi está a trabalhar incansavelmente para confrontar os naxalitas [como os rebeldes maoistas também são conhecidos] e continua a sua política de tolerância zero contra os rebeldes que se recusam a render, apesar de todas as facilidades oferecidas para a sua inclusão”, afirmou Shah numa mensagem publicada nas redes sociais.
“O país estará livre dos naxalitas até 31 de março do próximo ano”, declarou ainda o ministro indiano.
O movimento guerrilheiro maoista surgiu no final da década de 1960 para defender os direitos dos agricultores pobres e dos camponeses sem terra em vários estados da Índia central e oriental. Desde então, o fenómeno persiste em algumas zonas do país.
Este grupo de rebeldes indianos recebeu inspiração das ideias do líder comunista chinês Mao Tsé-Tung e o seu objetivo era derrubar o Governo central e estabelecer um Estado socialista.
Em setembro de 2024, Shah emitiu um ultimato ao grupo, exigindo que cessasse a violência e depusesse imediatamente as armas.
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