O antigo governante do PSD António Capucho defendeu, na noite de quarta-feira, na RTP2, que ir a eleições vai ser “penoso” para os governantes e para os portugueses, principalmente, se não sair das urnas uma maioria “estável e sólida”.
“É penoso em todos os domínios, nomeadamente, se as próximas eleições não resolverem os problemas que estão em cima da mesa, que é uma maioria estável e sólida, que consiga governar”, afirmou.
Para o também antigo ministro dos Assuntos Parlamentares, não sendo possível um Governo de coligação, o que “nem era natural nesta altura”, é necessário uma “declaração solene na campanha eleitoral de Luís Montenegro a dizer que se o PS ficar em número 1 garante que o PS terá um Governo viabilizado pela AD e, inversamente – e já há declarações nesse sentido de Pedro Nuno Santos, – se novamente a AD ficar em primeiro lugar, o PS deverá confirmar esta tese”.
Recorde-se que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já assinou o decreto que dissolve a Assembleia da República e que convoca eleições para o dia 18 de maio.
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