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ONU considera ataque a Gaza “inaceitável” e apela ao cessar-fogo

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Num comunicado, Hadi disse que centenas de pessoas foram mortas na onda de ataques aéreos contra o enclave palestiniano, que, segundo o Governo de Gaza, foram pelo menos 322.

 

“Isto é inaceitável. O cessar-fogo deve ser restabelecido imediatamente”, disse Hadi na nota, acrescentando que “o povo de Gaza está a passar por um sofrimento inimaginável”.

“O fim das hostilidades, a assistência humanitária sustentada, a libertação de reféns e a restauração dos serviços básicos e dos meios de subsistência da população são o único caminho a seguir”, acrescentou.

Pouco depois das 02:00, no horário local (00:00 em Lisboa), o gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, informou que este tinha ordenado ao exército que agisse “vigorosamente contra a organização terrorista Hamas na Faixa de Gaza”.

O gabinete de Netanyahu justificou o ataque ao afirmar que o Hamas se nega a libertar os reféns que mantém ainda em cativeiro e também por ter rejeitado as propostas dos Estados Unidos para prolongar a primeira fase do cessar-fogo, no lugar de passar à segunda fase do acordo, como originalmente acordado.

Quinze minutos depois, noutra declaração, o exército israelita disse ter realizado “ataques extensivos contra alvos terroristas pertencentes à organização terrorista Hamas na Faixa de Gaza”.

Os bombardeamentos, que tiveram como alvo vários locais do enclave, atingiram escolas que acolhem refugiados e zonas humanitárias, causando vítimas em Khan Yunis, no sul de Gaza, bem como em Nuseirat e Al-Bureij (centro) e em Jabalia e na Cidade de Gaza (norte), de acordo com informações e imagens divulgadas pelos meios de comunicação palestinianos.

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