Início Sinais Vitais O Tabagismo na Adolescência

O Tabagismo na Adolescência

99
0
Revista Sinais Vitais

Os estudos realizados no mundo ocidental mostram-nos que é na adolescência que a grande maioria de fumadores experimenta ou consome de forma mais regular o tabaco pelo que deverá ser durante esta fase da vida que a investigação e as medidas de educação preventiva deverão incidir.

Sinais Vitais nº 40

 

Autor:

Anabela Pereira Medalho

Enfermeira Graduada com Especialização em Enfermagem na Comunidade

Consulta Externa do Hospital de Alcobaça BCO

PALAVRAS CHAVE: Adolescência; Tabagismo

RESUMO

O tabagismo representa um sério risco para o bem estar individual. Os seus efeitos passaram despercebidos por muito tempo, por se manifestarem em geral a longo prazo. É na adolescência que a grande maioria dos fumadores experimenta ou consome de forma mais regular o tabaco.

Pretende-se com a realização deste trabalho identificar alguns factores que levam ao tabagismo na adolescência.

INTRODUÇÃO

O consumo de tabaco, é considerado o principal factor de estilo de vida causador de doenças crónicas nos países desenvolvidos e foi identificado como o principal problema de saúde pública, (LAGRUE, 1996).

Existem no mundo milhões de fumadores. O seu número aumenta diariamente, por um lado, porque a população aumenta rapidamente e por outro, porque está a ser fornecido e encorajado por fins puramente comerciais.

A OMS tem vindo a recomendar acções de vária ordem respeitantes ao tabagismo e a prevenção tem sido prioritária. Para que se possa planear e executar programas de prevenção é necessário delimitar o problema e entender o fenómeno colhendo informações sobre a caracterização e o comportamento tabágico, (GRANATE, 1995).

Os estudos realizados no mundo ocidental mostram-nos que é na adolescência que a grande maioria de fumadores experimenta ou consome de forma mais regular o tabaco pelo que deverá ser durante esta fase da vida que a investigação e as medidas de educação preventiva deverão incidir, (OMS, 1995).

Ora, é precisamente neste âmbito que surge o presente trabalho, levando- nos á formulação da seguinte questão: – Que  factores levam o adolescente a iniciar o seu hábito tabágico?

DOENÇAS ASSOCIADAS AO TABAGISMO

Sabe-se através de dados obtidos pela OMS para a Europa, que 90% dos indivíduos que morrem por cancro do pulmão, brônquios e traqueia apresentam como causa o consumo do tabaco; 75% da taxa de mortalidade por bronquite, enfisema e asma e 25% de mortes por doenças isquémicas são igualmente atribuíveis ao tabagismo (GRANATE, 1995).

O cancro do pulmão, atingiu mortalmente em Portugal no ano de 1990, cerca de 1600 indivíduos do sexo masculino (JOOSSENS et al.,1994).

A incidência de infecções respiratórias e de mortes por pneumonia e gripe, as complicações respiratórias nos pós-operatórios e o pneumotórax expontâneo, são problemas mais comuns nos fumadores (HOLBROOK, 1995).

Os fumadores correm quase o dobro do risco dos não fumadores, de vir a sofrer um enfarte agudo do miocárdio ou morte por coronáriopatia. Este risco relativo de coronáriopatia torna-se ainda maior nas faixas etárias mais jovens, quando a incidência da doença deveria ser mais baixa (HOLBROOK, 1995). Ainda o mesmo autor relata-nos que, a morte súbita poderá ser a primeira manifestação de coronáriopatia, sendo a sua ocorrência duas a quatro vezes mais provável entre fumadores jovens do sexo masculino que entre os não fumadores, aumentando com o maior consumo de cigarros e o tempo de exposição.

Alguns estudos realizados em França e referidos por COSTA CABEÇAS e GUARDADO (1996), evidenciam que as doenças cardio-vasculares provocam cerca de 20 000 mortes por ano, o que leva a crer que o tabagismo seja um dos principais factores de risco.

STEPHENS (1994), referencia que as crianças nascidas de mães que fumam durante a gravidez apresentam em média 200 gr a menos que as das não fumadoras.

Os distúrbios gastrointestinais, nomeadamente a úlcera gástrica e duodenal e atraso de cicatrização nas mesmas, são mais prevalentes em indivíduos fumadores de ambos os sexos que em não fumadores (HOLBROOK, (1995). O fumo também relaxa o esfíncter esofágico e pode contribuir para o refluxo gastroesofágico (GRANATE, 1987).

Neoplasias da cavidade oral, laringe, faringe, bexiga, pâncreas e do aparelho genital masculino e feminino, são também mais frequentes entre os fumadores (GRANATE, 1987).

O ADOLESCENTE E O TABACO

O mecanismo que conduz as crianças e adolescentes a adquirir o hábito de fumar é muito complexo e não está ainda bem esclarecido, admitindo-se que uma multiplicidade de factores actuam em conjunto, com uma pressão social extraordinariamente forte e com características pessoais do indivíduo.

Estudos realizados em diversos países demonstram que há uma aumento significativo no número de indivíduos iniciados no tabaco entre os 11 e os 15 anos. Em média mais de um quarto destes jovens fumam pelo menos uma vez por semana (mais de um terço tem 15 anos), (CHAIX, 1994).

Os motivos que levam o adolescente a iniciar precocemente hábitos tabágicos poderão ser de múltiplas causas: o exemplo dos pais, a influência dos amigos, os maus resultados escolares, a precocidade social, a personalidade entre outros (OMS, 1995 a).

METODOLOGIA

Realizou–se uma pesquisa do tipo quantitativo descritivo analítico com o objectivo de averiguar a seguinte questão de investigação:

Que factores levam o adolescente a iniciar o seu hábito tabágico?

A realização deste estudo, consistiu na elaboração de um questionário, a um grupo de 120 adolescentes, utilizando uma amostragem probabilística aleatória estratificada.

O tratamento estatístico iniciou-se através da análise descritiva   da nossa amostra. Para testar as hipóteses formuladas, utilizámos o teste de Qui-quadrado a um nível de significância de 0,05, visto que a variável dependente (o tabagismo na adolescência) é uma variável nominal.

Hipóteses

1)– Existe relação entre o tabagismo dos pais e o tabagismo na adolescência.

2)– Existe relação entre o tabagismo dos amigos e o tabagismo na adolescência.

3)– Existe relação entre a atitude dos pais face ao tabagismo da população em geral e o tabagismo na adolescência.

4)– O locus de controlo-interno está associado à diminuição do tabagismo na adolescência.

5)– O locus de controlo-externo está associado ao aumento do tabagismo na adolescência

Variáveis em estudo

ð Variável dependente – “O tabagismo na adolescência”

ð Variáveis independentes:

Tabagismo dos pais;

Tabagismo dos amigos;

Atitude dos pais face ao tabagismo em geral;

Locus controlo-interno;

Locus de controlo-externo.

RESULTADOS OBTIDOS

A população alvo apresenta uma média de idades de 15,25 anos, maioritariamente do sexo feminino(51,67%).Quanto às habilitações literárias, não existem diferenças significativas, embora o 8º ano se considere o ano com maior frequência (19,17%).

Relativamente ao tabagismo na adolescência, constatou–se que a maioria, 60,83% não são fumadores.

O motivo porque fumaram pela primeira vez, foi na grande maioria “por curiosidade” (87,23%).Verificou-se que 89,36% dos adolescentes fumam em média 1-10 cigarros por dia. A maioria fuma às escondidas dos pais (72,34%). Referindo que fumam mais quando estão com amigos.

Em relação á primeira hipótese formulada, os resultados do teste Qui-quadrado demonstraram-nos que não existe relação entre o tabagismo dos pais e o tabagismo na adolescência, para um nível de significância de 0,05. Estes resultados não estão de acordo com a generalidade dos autores que assinalam a importância da influência familiar no hábito tabágico dos adolescentes (OMS, 1992b). No entanto nem todos os estudos estabelecem relação entre estas duas variáveis. O exemplo dos pais é um argumento que ora parece como válido, ora como não válido. Alguns autores encontram uma correlação estreita outros não encontram nenhuma (OMS,1995a).

QUADRO 1 – Estatísticas relativas ao Qui-quadrado para as variáveis tabagismo dos pais segundo o tabagismo na adolescência.

Tabagismo dos pais

Tabagismo

na adolescência

Pai e mãe nunca fumaram

N.º      %

Pai ou mãe já fumaram

N.º       %

Só o pai ou a mãe fumam

N.º     %

Pai e mãe são fumadores

N.º      %

TOTAIS

N.º      %

Fuma (o)

          (e)

Não fuma (o)

                (e)

6

(11,36)

23

(17,64)

5,00

19,17

8

(7,05)

10

(10,95)

6,67

8,33

20

(16,84)

23

(26,16)

16,66

19,17

13

(11,75)

17

18,25)

10,83

14,17

47

73

39,17

60,83

TOTAIS2924,171815,004335,833025,00120100,00

χ2 = 5,56;

gl = 3

P = 0,135

GRÁFICO 1 – Distribuição gráfica dos adolescentes segundo o tabagismo dos pais.

Para testar a segunda hipótese, e comprovar estatisticamente que existe relação entre o tabagismo dos amigos e o tabagismo na adolescência, recorreu-se ao teste de Qui-quadrado para um nível de significância de 0,05.Pelo que (xo=26,49),e (xc=5,99),o que prova que a hipótese é estatisticamente significativa, o que vem de encontro ao que dizem CLAES (1985) e FLEMING (1997), segundo os quais alguns dos factores que na adolescência provocam a iniciação do tabagismo ou a sua permanência estão relacionados com a chamada “crise da adolescência”, caracterizada pelo rompimento dos laços da autoridade vigente (principalmente pais e instituição escolar) e a necessidade de identificação com novos modelos. Ainda outros autores, salientam o facto de que o hábito tabágico do melhor amigo é um factor preditivo muito importante no consumo do tabaco na adolescência (OMS, 1992 b) e (OMS, 1995).

QUADRO 2 – Estatísticas relativas ao Qui-quadrado para as variáveis tabagismo dos amigos segundo o tabagismo na adolescência.

Tabagismo dos

amigos

Tabagismo

na adolescência

Nenhum fuma

N.º      %

Alguns fumam

N.º       %

Quase todos fumam

N.º     %

Todos fumam

N.º      %

TOTAIS

N.º      %

Fuma (o)

          (e)

Não fuma (o)

               (e)

1

(3,92)

9

(6,08)

0,83

7,50

16

(26,63)

52

(41,37)

13,33

43,34

28

(15,67)

12

(24,33)

23,33

10,00

2

(0,78)

(1,22)

1,67

0,00

47

73

39,17

60,83

TOTAIS108,336856,674033,3321,67120100,00

χo2 = 26,49;

χc2 = 5,99;

gl = 2

   GRÁFICO 2 – Distribuição gráfica dos adolescentes segundo o tabagismo dos amigos.

Relativamente à terceira hipótese, ao resultados do teste de hipótese revelaram que Qui-.quadrado (xª=0,723) com uma relação não significativa com o tabagismo na adolescência (p=0,697), a um nível de significância de 0,05 revelou-nos que não existe relação entre a atitude dos pais face ao tabagismo da população em geral e o tabagismo na adolescência. Apesar da maioria dos autores referir que a autoridade dos pais que interditam as suas crianças de fumar tem um papel importante na prevenção do tabagismo precoce, pois a influência dos pais parece importante na transição do consumo “experimental” para o consumo “regular”.

Contrariamente a estes resultados LUÍS (1988), num estudo efectuado em Portugal, em estudantes do ensino secundário, por sua vez não encontrou relação entre a atitude dos pais e o hábito de fumadores jovens.

QUADRO 3 – Estatísticas relativas ao Qui-quadrado para as variáveis atitude dos pais face ao tabagismo da população em geral segundo o tabagismo na adolescência.

Atitude dos pais face ao tabagismo da

população

em geral

Tabagismo

na adolescência

Aprovam

N.º      %

Desaprovam

N.º       %

Não sei

N.º     %

TOTAIS

N.º      %

Fuma (o)

         (e)

Não fuma (o)

                (e)

2

(3,13)

6

(4,87)

1,67

5,00

14

(13,71)

21

(21,29)

11,67

17,50

31

(30,16)

46

(46,84)

25,83

38,33

47

73

39,17

60,83

TOTAIS86,673529,177764,16120100,00

χ2 = 0,723;

gl = 2;

p = 0,697

GRÁFICO 3 – Distribuição gráfica dos adolescentes segundo a atitude dos pais face ao tabagismo da população em geral.

Para testar a quarta hipótese, pelo teste de Qui-quadrado (x2=947), verificámos que a relação é significativa (p=0,013), a um nível de significância de 0,05, o que corrobora a hipótese em estudo. Estes resultados vêm de encontro ao que diz RIBEIRO(1994), onde refere que os indivíduos com características mais internalistas atribuem o facto de ficar doentes a algo que eles possam ter feito. Este autor refere ainda que o locus de controlo-interno é uma variável importante para o desenvolvimento de programas de intervenção na promoção da saúde.

QUADRO 4 – Estatísticas relativas ao Qui-quadrado para as variáveis locus de controlo-interno segundo o tabagismo na adolescência.

Locus de controlo

Interno

Tabagismo

na adolescência

BAIXO

N.º      %

ALTO

N.º       %

TOTAIS

N.º      %

Fuma (o)

          (e)

Não fuma (o)

                (e)

31

(25,07)

33

(38,93)

25,83

27,50

16

(21,93)

40

(34,07)

13,34

33,33

47

73

39,17

60,83

TOTAIS6453,335646,67120100,00

χ2 = 4,947;

gl = 1;

p = 0,026 / 2 = 0,013

Ao testar a quinta hipótese, pelo teste de Qui-quadrado (x2= 2,906), constatámos que este é significativo (p= 0,044),a um nível de significância de 0,05,aceitando a hipótese em estudo.

Vários estudos dizem-nos que indivíduos com locus de controlo-externo são mais permeáveis à influência dos outros do que os com controlo-interno, daí considerarmos, que as influências que estes jovens têm recebido dos seus pais, irmãos, amigos e familiares serem influências positivas, (COELHO e AZEVEDO, 1986).

Os pais que discordam com o hábito tabágico e tentam mostrar ao seu filho os malefícios que este pode acarretar para a sua saúde e reforçar a sua opinião ao longo do seu desenvolvimento, provavelmente serão pais que influenciaram os seus filhos no sentido positivo. Tendo em conta este facto, consideramos que os adolescentes com externalidade alta tanto poderão ser influenciáveis pelo sentido positivo como negativo.

Este resultados poderão estar em concordância com o que nos dizem alguns autores, nomeadamente, FIRMINO, MATOS e SERRA, (1987) em que segundo estes, no locus controlo externo as expectativas do indivíduo tanto podem aumentar mesmo quando tem fracassos como diminuir quando obtêm êxitos numa tarefa.

QUADRO 5 – Estatísticas relativas ao Qui-quadrado para as variáveis locus de controlo-externo segundo o tabagismo na adolescência.

Locus de controlo

Externo

Tabagismo

na adolescência

BAIXO

N.º      %

ALTO

N.º       %

TOTAIS

N.º      %

Fuma (o)

          (e)

Não fuma (o)

                (e)

30

(25,46)

35

(39,54)

25,00

29,17

17

(21,54)

38

(33,46)

14,17

31,66

47

73

39,17

60,83

TOTAIS6554,175545,83120100,00

χ2 = 2,906;

gl = 1;

p = 0,088 / 2 = 0,044

CONCLUSÃO

Este estudo permitiu-nos compreender melhor este período da vida em que os jovens se encontram num processo intenso de desenvolvimento e maturação no campo biológico, sexual e social. As suas funções e tarefas são condicionadas pela sociedade em que se inserem, pela dependência das condições de desenvolvimento e exigências económicas, sociais, políticas e culturais dessa sociedade.

Face aos resultados, podemos concluir que:

  • Não existe relação entre o tabagismo dos pais e o tabagismo na adolescência;

  • Existe relação entre o tabagismo dos amigos e tabagismo na adolescência;

  • Não existe relação entre a atitude dos pais face ao tabagismo em geral e o tabagismo na adolescência;

  • O locus de controlo-interno está associado à diminuição do tabagismo na adolescência;

  • O locus de controlo-externo está associado ao aumento do tabagismo na adolescência.

Constatamos que o fenómeno do tabagismo é complexo e como tal não se podem tirar decisões precipitadas. Nele intervêm factores (ambientais, socio-culturais, pessoais, conhecimentos e convicções) não se deixando estabelecer uma relação de causa efeito sobre cada um deles. Os diferentes factores que se relacionam com o fenómeno do consumo do tabaco complementam-se e interagem na influência que exercem sobre a possibilidade do adolescente fazer ou não parte do grupo de fumadores.

Haverá contudo factores que agem e interagem com intensidades diferentes em determinadas circunstâncias e em determinadas idades.

Gostaríamos de deixar algumas sugestões que consideramos pertinentes, tais como:

  • A realização de estudos de outras variáveis que interferem no tabagismo da adolescência;

  • A educação para a saúde deverá ser o pilar na qual assentarão todas as medidas de prevenção;

  • A escola deverá dispor de tempo curricular de educação para a saúde e apoio aos formadores;

  • É importante a participação da família no comportamento anti-tabágico pois a educação para a saúde é em grande parte dada pelos pais em casa, consciente ou inconscientemente. Deverão os pais envolver-se também nos programas escolares de prevenção.

Estas sugestões têm como objectivo, contribuir para um melhor nível de saúde e melhorar a qualidade de vida da população.

BIBLIOGRAFIA

  • CHAIX, Carine – La consomation mondiale de tabac chez les jeunes. La Santé de L´homme. France: ISSN: 0151. n.º 313 (3.º trimestre 1994), p. 4.

  • CLAES, Michel – Os problemas da adolescência. São Paulo: Edições Verbo, 1985.

  • COELHO, Isabel Maria O. da Cruz; AZEVEDO, Maria Helena Pinto – Locus de controlo e tabagismo. Psiquiatria Clínica. Coimbra: vol. 7, n.º 4 (Out/Dez 1986), p. 301-304.

  • COSTA, Luísa; CABEÇAS, José; GUARDADO, Carlos – Dia Mundial sem tabaco. Coimbra: Instituto de Clínica Geral da Zona Centro, Maio 1996.

  • FIRMINO, Horácio; MATOS, Ana Paula; SERRA, Adriano Vaz – Relações pais/filhos e locus de controlo. Psiquiatria Clínica. Coimbra: vol. 8, n.º 3 (Julho/Setembro 1987) p. 147-151.

  • FLEMING, Manuela – Adolescência e autonomia: o desenvolvimento psicológico e a relação com os pais. Lisboa: Ed. Afrontamento, 1997. ISBN: 972-36-0304-7.

  • GRANATE , Maria Conceição – Avaliação e a acompanhamento das acções de prevenção do tabagismo. 2.ª ed. Lisboa: Edição Instituto do Consumidor, 1995. ISBN 972-9223-57-2.

  • GRANATE, Maria da Conceição – Prevenção do tabagismo: fumar e … adoecer. Lisboa: INDC, 1987. ISBN: 972-9223-25-4, (Caderno n.º 2)

  • HOLBROOK, John H. Dependência da nicotina. In ISSELBACHER, Kurt et al. – Harrison:  Medicina Interna. 13.ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara. 1995, ISBN 968-25-2336. p. 2558-2563.

  • JOOSSENS, Luk [et al.] – Tabaco e Saúde na União Europeia: uma síntese. Lisboa: Conselho de Prevenção do Tabagismo. 1994.

  • LAGRUE, Gilbert – Ajuda à desabituação tabágica: o guia do generalista. Coimbra: Instituto de Clínica Geral da zona Centro, 1996.

  • LOPES, Fernando José [et al.] – Hábitos tabágicos numa população de adolescentes escolarizados. Revista Portuguesa de Saúde Pública. Lisboa: ISSN 0870-9025. vol. 14, n.º 4 (Out. – Dez. 1996), p. 49-63.

  • LUÍS, Helena Maria Henrique – Estudo dos hábitos tabágicos em adolescentes escolarizados. Revista Portuguesa de Saúde Pública. Lisboa: ISSN 0870-9025. Vol. 6 n.1/2 (Janeiro-Junho, 1988), p. 54.

  • OMS – Prevenção do tabagismo. porque fuma e porque se deixa de fumar. 2.ª ed. Lisboa: INDC, 1995a ISBN 972-9223-21-1 (Caderno n.º 9).

  • OMS – Prevenção do tabagismo: para uma geração de não fumadores. Lisboa: INDC 1992b. ISBN 972-9223-20-3. (Caderno n.º 8).

  • POLIT, Denise F.; HUNGLER Bernadette P. – Fundamentos de pesquisa em enfermagem. 3.ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. ISBN 85-7307-101-X.

  • RIBEIRO, José Luís Pais – Reconstrução de uma escala de locus de controlo de saúde. Psiquiatria Clínica. Coimbra: vol. 15, n.º 4, (Out/Dez 1994), p. 207-213.