Início Profissão “Netanyahu é genocida. Não o reconhecer é ser cúmplice”

“Netanyahu é genocida. Não o reconhecer é ser cúmplice”

3
0

Catarina Martins, eurodeputada do Bloco de Esquerda (BE), reagiu ao ataque israelita à Faixa de Gaza, na madrugada desta terça-feira, que colocou fim ao cessar-fogo acordado com o movimento islamita palestiniano Hamas. 

 

“Israel bombardeou Gaza esta noite. Quebrou o cessar fogo. Bombardeou um povo sem comida, água, eletricidade, sem hospitais, escolas, casas“, começou por escrever a antiga coordenadora do BE, numa publicação divulgada na rede social X. 

É genocidio. Netanyahu é genocida. Não o reconhecer é ser cúmplice. Trump foi avisado. Genocida E o resto da comunidade internacional?“, interrogou. 

Recorde-se que pouco depois das 02h00, no horário local (00h00 em Lisboa), o gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, informou que este tinha ordenado ao exército que agisse “vigorosamente contra a organização terrorista Hamas na Faixa de Gaza”.

O gabinete de Netanyahu justificou o ataque ao afirmar que o Hamas se nega a libertar os reféns que mantém ainda em cativeiro e também por ter rejeitado as propostas dos Estados Unidos para prolongar a primeira fase do cessar-fogo, no lugar de passar à segunda fase do acordo, como originalmente acordado.

Quinze minutos depois, noutra declaração, o exército israelita disse ter realizado “ataques extensivos contra alvos terroristas pertencentes à organização terrorista Hamas na Faixa de Gaza”.

Os bombardeamentos, que tiveram como alvo vários locais do enclave, atingiram escolas que acolhem refugiados e zonas humanitárias, causando vítimas em Khan Yunis, no sul de Gaza, bem como em Nuseirat e Al-Bureij (centro) e em Jabalia e na Cidade de Gaza Mais de 330 pessoas morreram, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.

Leia Também: Guterres “chocado” com ataques e fim do cessar-fogo na Faixa de Gaza

 

Leia na íntegra em Notícias ao Minuto