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Manual de Reanimação Extra-Hospitalar

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Manual de Reanimação Extra-Hospitalar

A probabilidade de ocorrerem situações de paragem cardio-respiratória no meio hospitalar é elevada.

Autores: Celínia Miguel Antunes

Editora: Formasau

Ano de edição: 2009

11€ – Preço de Lançamento

SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
1- SUPORTE BÁSICO DE VIDA
1.1 – OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA POR CORPO ESTRANHO
2 – RECONHECIMENTO DO DOENTE CRÍTICO E PREVENÇÃO
DA PARAGEM CARDIO-RESPIRATÓRIA
2.1 – ABORDAGEM ABCDE
2.2 – SINDROME CORONÁRIO AGUDO
3 – REANIMAÇÃO INTRA HOSPITALAR
4 – VIA AÉREA E VENTILAÇÃO
4.1 – ADJUVANTES BÁSICOS DA VIA AÉREA
4.2 – DISPOSITIVOS ALTERNATIVOS PARA ABORDAGEM DA VIA AÉREA
5 – MONITORIZAÇÃO E RECONHECIMENTO DE RITMOS DE PARAGEM CARDÍACA
5.1 – DIAGNOSTICAR COM BASE NA MONITORIZAÇÃO CARDÍACA
5.2 – DISRITMIAS PÉRI-PARAGEM
5.3 – RITMOS DE PARAGEM CARDÍACA
6 – DESFIBRILHAÇÃO
7 – ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS
8 – FÁRMACOS
9 – ALGORITMO DE SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
10 – CUIDADOS PÓS-REANIMAÇÃO
11 – ASPECTOS ÉTICOS NA REANIMAÇÃO
NOTA FINAL
BIBLIOGRAFIA

INTRODUÇÃO

A paragem cardio-respiratória (PCR) é uma situação de emergência que exige dos profissionais de saúde uma resposta imediata, metódica e organizada. A prestação de cuidados neste contexto exige uma formação estruturada, para que se desenvolvam competências específicas, abrindo caminho para a organização das práticas de trabalho, agindo nesta situação com a máxima brevidade e eficiência.

A probabilidade de ocorrerem situações de paragem cardio-respiratória no meio hospitalar é elevada. As hipóteses do doente sobreviver dependem da competência do Enfermeiro em iniciar os passos da cadeia de sobrevivência de forma adequada e em tempo oportuno.

Neste contexto faz todo o sentido a criação de um manual que aborde as questões relacionadas com a reanimação intra-hospitalar. Assim, o presente manual foi construído segundo as recomendações do Conselho Português de Ressuscitação (2005), emanadas pelo Conselho Europeu de Ressuscitação (ERC). O seu conteúdo refere-se essencialmente à reanimação em contexto hospitalar, contudo os princípios da reanimação são os mesmos em todos os contextos.

As intervenções que permitem salvar efectivamente vidas podem ser vistas como uma “cadeia de sobrevivência”. Esta, como todas as cadeias, tem a força que tiver o seu elo mais fraco, pelo que os elos têm de ter todos a mesma solidez. As intervenções que contribuem para a sobrevida depois da paragem cardíaca são:

  • Reconhecimento precoce e pedido de ajuda;

  • Suporte básico de vida de imediato;

  • Desfibrilhação precoce;

  • Cuidados pós-reanimação.

Dá-se assim grande ênfase ao reconhecimento e avaliação da pessoa em situação crítica, utilizando a metodologia ABCDE, com a intenção de reconhecer os doentes em risco de paragem cardio-respiratória.

Abordam-se também as questões relacionadas com o algoritmo de SBV e reanimação intra-hospitalar, a abordagem da via aérea e ventilação, a monitorização, o reconhecimento de ritmos e desfibrilhação, o algoritmo de Suporte Avançado de Vida (SAV) e cuidados pós-reanimação.