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Mais de 970 mortos em 48 horas em Gaza

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Desde o início da ofensiva, em outubro de 2023, foram mortas 49.547 pessoas na Faixa de Gaza, segundo o ministério, citado pela agência francesa AFP.

 

O exército israelita desmentiu hoje um anúncio do Ministério da Saúde do Hamas segundo o qual um trabalhador estrangeiro da ONU teria sido morto e cinco outros feridos num ataque aéreo na Faixa de Gaza.

“Contrariamente a estas informações, o exército israelita não atacou um complexo da ONU em Deir el-Balah”, declarou o exército num comunicado.

Questionado pela AFP, um porta-voz militar acrescentou que não tinha havido “qualquer atividade operacional” do exército na zona.

Israel retomou a campanha de bombardeamento na Faixa de Gaza na segunda-feira À noite, após uma trégua de quase dois meses, iniciada em 19 de janeiro.

Durante a trégua, o grupo extremista que governa a Faixa de Gaza desde 2007 trocou reféns israelitas por palestinianos detidos em Israel.

A trégua deveria ter sido seguida de uma nova fase, mas as duas partes não chegaram a um acordo sobre os respetivos termos.

A ofensiva israelita em Gaza seguiu-se a um ataque do Hamas em Israel, em 09 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos de 250 reféns que foram levados para Gaza.

A secretária-geral da Amnistia Internacional, Agnès Callamard, considerou que os ataques israelitas significam que o processo voltou “à estaca zero”.

“O genocídio de Israel e os seus ataques aéreos ilegais já causaram um sofrimento humanitário sem precedentes em Gaza. Agora, voltámos à estaca zero”, afirmou Callamard, citada num comunicado da organização.

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