O social-democrata Miguel Albuquerque pode vir a ganhar as eleições na Madeira já no próximo domingo, e arrecadar uma maioria absoluta. De acordo com uma sondagem realizada pela Intercampus, o Partido Social Democrata deverá ganhar com 38,4% dos votos, tendo assim a possibilidade de eleger 24 dos 47 deputados que totalizam a Assembleia Regional da Madeira.
A sondagem foi elaborada para o Jornal da Madeira e para a rádio JMFM, e os resultados publicados esta terça-feira. Segundo a análise feita, em segundo lugar surge o Partido Socialista (PS) com 16,7% dos votos, o que se traduz numa descida na representação parlamentar – de 11 para dez deputados.
O Juntos pelo Povo aparece nesta sondagem com 10,7% dos votos, o que representaria seis deputados.
A par do PS, também o Chega diminuirá o número de deputados, de acordo com esta sondagem. ‘Contas feitas’, o Chega tem 5,4% das intenções de votos, conseguindo assim eleger três deputados (perdendo um dos que tinha).
O PAN e a Iniciativa Liberal mantêm, segundo esta análise, os deputados únicos, havendo também a possibilidade de o Partido Comunista Português voltar ao parlamento regional.
A confirmarem-se estes resultados, também o CDS perderá um dos deputados que têm atualmente, passando a ter apenas um. Segundo o resultado da sondagem, o Bloco de Esquerda, Livre, Força Madeira, ADN, Nova Direita e PPM não conseguirão eleger.
Ao mesmo jornal, Miguel Albuquerque, reagiu aos resultados desta sondagem. “É preciso que os madeirenses e porto-santenses vão votar no sentido de assegurar estabilidade para a Madeira, que é isso que está em causa”, referiu, acrescentando: “Vamos continuar a trabalhar com a máxima humildade. Não temos nenhuma arrogância. A sondagem é positiva mas vamos continuar com o apelo ao voto, à necessidade de termos um Governo com maioria, para poder governar a Madeira”.
Recorde-se que o Governo Regional da Madeira caiu em dezembro depois de uma moção de censura apresentada pelo Chega ter sido aprovada com os votos a favor de toda a oposição.
Leia Também: IL/Madeira insiste ser “única alternativa” para viabilizar governo
