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Madeira. Livre quer espaços culturais para valorizar expressão artística

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Em comunicado, o partido diz que “apresenta um compromisso sólido para fortalecer a cultura na Região Autónoma da Madeira, promovendo a identidade cultural madeirense, apoiando artistas e criadores, garantindo o acesso equitativo à cultura para toda a gente, e defendendo os direitos da comunidade LGBTIQA+”.

 

O Livre reuniu-se hoje com Agência de Promoção da Cultura Atlântica (APCA), tendo ainda um encontro agendado com a Rede Ex-Aequo, uma associação de jovens lésbicas, gays, bissexuais, trans, intersexo e apoiantes.

Na área cultural, o partido destaca a criação de uma rede de ‘casas da criação’, que pretendem ser “espaços culturais abertos à comunidade e ao encontro intergeracional, onde todas as formas de expressão artística são valorizadas e incentivadas”.

“Estes espaços também servirão como plataformas para dar voz a artistas e projetos que promovam a diversidade cultural, a igualdade de género e os direitos da comunidade LGBTIQA+”, refere.

A candidatura do Livre, encabeçada por Marta Sofia, propõe também a proteção do património cultural e arqueológico da Madeira, através da inventariação e classificação de locais históricos e a criação de uma carta arqueológica terrestre e subaquática.

Além disso, de forma a “garantir um setor cultural mais sustentável”, o partido pretende criar um sistema de apoio sustentável à cultura, que inclui o financiamento público transparente para projetos artísticos e a criação de um fundo regional dedicados às artes e à cultura.

“A digitalização e internacionalização da cultura madeirense também são prioridades, com o reforço da RTP-Madeira e programas que incentivem o acesso digital gratuito a obras culturais regionais”, é salientado no comunicado.

As legislativas da Madeira, as terceiras em cerca de um ano e meio, decorrem com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS-PP.

As eleições antecipadas ocorrem 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega – que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque (PSD) — e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.

O PSD tem 19 eleitos regionais, o PS 11, o JPP nove, o Chega três e o CDS-PP dois. PAN e IL têm um assento cada e há ainda uma deputada independente (ex-Chega).

Após as eleições do ano passado, também antecipadas, o PSD fez um acordo de incidência parlamentar com o CDS-PP, insuficiente, ainda assim, para a maioria absoluta.

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