“Usem as ferramentas tecnológicas com espírito crítico, duvidem, não acreditem em tudo, porque a desinformação é uma ameaça real à democracia, razão pela qual cabe-nos a todos desenvolver uma cidadania digital”, afirmou Luís Garcia citado numa nota de imprensa.
O líder da ALRAA, que falava hoje na sede do parlamento açoriano, na Horta, na ilha do Faial, na abertura da sessão regional do Ensino Básico do Parlamento dos Jovens, destacou ainda a importância de um uso responsável das novas tecnologias e desafiou os participantes a utilizarem as novas tecnologias como um instrumento essencial para o fortalecimento da democracia.
“A revolução digital trouxe imensas oportunidades, mas também novos desafios, e é nossa responsabilidade coletiva – do parlamento, Governo, escolas e sociedade em geral – utilizar estas ferramentas de forma eficaz, segura e responsável”, defendeu.
Segundo o comunicado, no seu discurso, Luís Garcia convocou os jovens para a “defesa ativa da liberdade e da democracia”, sublinhando que, “passados 50 anos do 25 de Abril, é crucial lembrar que as ideias únicas e a falta de diversidade de pensamento enfraquecem as sociedades e as instituições”.
O político encorajou os mais novos a atuarem “como construtores de uma sociedade verdadeiramente livre e democrática”.
Na primeira sessão regional do Parlamento dos Jovens, Luís Garcia partilhou a sua experiência pessoal, destacando a decisão, no início da atual legislatura, de apostar nas novas tecnologias como ferramenta para aproximar os cidadãos do parlamento dos Açores e promover um maior conhecimento do primeiro órgão da autonomia.
“Optei por esse caminho para comunicar melhor, sobretudo convosco jovens, que precisam de aderir a este projeto autonómico para que tenha futuro”, justificou.
O Parlamento dos Jovens é um programa promovido pela Assembleia da República, em colaboração com a ALRAA e o Governo Regional dos Açores, com o objetivo de despertar nos estudantes o interesse pela participação cívica e política.
A iniciativa, segundo os promotores, procura ainda “desenvolver as suas competências de argumentação e expressão, incentivando a defesa de ideias dentro dos princípios da tolerância e do respeito pela decisão da maioria”.
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