“Não há dúvida nenhuma que tivemos aqui uma década de grande crescimento e grande consolidação e agora temos que olhar para os próximos cinco anos e esse é que vai ser o grande desafio desta direção executiva”, começou por dizer Pedro Soares dos Santos, que falava na conferência de imprensa dos resultados do grupo, na sede, em Lisboa.
O desafio “vai ser realmente saber o que é que queremos crescer” e “claro que temos um número da cabeça, temos uma ambição” que “gostaríamos de atingir”, admitiu o gestor.
Pedro Soares dos Santos disse que o grupo tem a “ambição interna” de atingir vendas de 50 mil milhões de euros até 2029/2030.
“Agora temos de traçar o caminho”, o que é que as “atuais operações podem valer e o que tem de ser adquirido de novo para fazer parte do nosso portefolio e aí o agro business [agroalimentar] pode ter um papel”, acrescentou.
Pedro Soares dos Santos salientou que plano estratégico de crescimento vai ser feito este ano.
Questionado sobre a estratégia, escusou-se a comentar porque “o segredo é a alma de negócio”.
Os atuais órgãos sociais da Jerónimo Martins estão em final de mandato e Pedro Soares dos Santos foi questionado se estaria disponível para continuar e acumular os dois cargos – presidente do Conselho de Administração e administrador-delegado.
“Se estou disponível para continuar a acumular” isso cabe aos acionistas, respondeu.
Agora, “vai haver um novo Conselho de Administração, vai haver alterações no Conselho de Administração, mas a devido tempo serão informados”, rematou.
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