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Hospital das Forças Armadas com mais 31 camas em reforço da ala cirúrgica

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“Este pólo de cirurgia é fundamental. É fundamental na prestação de cuidados de saúde aos militares, à família militar, mas para isso tem de estar executado e não está. O que hoje fazemos é garantir que 18,1 milhões de euros [c/IVA] são investidos na construção deste edifício”, disse Nuno Melo.

 

O governante falava aos jornalistas à margem do lançamento da obra da ala cirúrgica do HFAR, pólo de Lisboa, que vai permitir àquela unidade hospitalar acrescentar mais 31 camas às 140 já existentes.

Nuno Melo disse que o novo módulo de cirurgia do Hospital das Forças Armadas será “dotado das melhores condições e equipamentos que, do ponto de vista técnico, assegurem que, no que tem a ver com esta especialidade, o HFAR estará na linha da frente do melhor que se faz ao nível da saúde em Portugal”.

O novo equipamento, que terá 6 mil metros quadrados, reforçará a resposta aos militares, disse Nuno Melo, destacando ainda a complementaridade entre a saúde militar e o Serviço Nacional de Saúde.

O ministro disse que estabeleceu, no início do seu mandato, os militares das Forças Armadas “como a primeira prioridade”.

“Onze meses depois, aquilo que eu posso apresentar para balanço não tem comparação nenhuma com aquilo que recebi, porque os problemas foram sendo resolvidos em múltiplas respostas, numa transversalidade que faz com que as Forças Armadas sejam bem vistas como uma realidade muito mais apelativa do que era há algum tempo, dignificando as Forças Armadas e valorizando a condição militar”, sublinhou.

No passado dia 18 de dezembro, o ministro da Defesa comprometeu-se a dar prioridade ao ‘dossier’ da saúde militar nos primeiros três meses deste ano, com o objetivo de responder a algumas das reivindicações dos profissionais do HFAR.

Nesse mês, Nuno Melo reuniu-se com o Sindicato Independente dos Médicos (SIM), que tinha admitido avançar com uma greve dos médicos civis que trabalham neste hospital militar.

O ministro reconheceu na altura que a saúde militar necessitava de ser reforçada, uma vez que “esta prestação diferenciada de cuidados de saúde aos militares e famílias é assegurada nomeadamente pelo HFAR” e apontou para “problemas com pessoal” do hospital, mas também ao nível de infraestruturas que necessitavam de melhorias.

Representando um investimento de 18,1 milhões de euros (IVA incluído), a ala cirúrgica do HFAR unidade insere-se no Plano de Expansão do Hospital das Forças Armadas — Pólo de Lisboa e Campus da Saúde Militar e será executada entre 2025 e 2027.

“Eu tenho a certeza que se depender das Forças Armadas os prazos serão cumpridos sem que resvale coisa nenhuma, porque os cálculos estão feitos. Mas o importante mesmo agora é deitar mãos à obra, lançar os concursos, assegurar que este edifício é concretizado porque as Forças Armadas precisam de uma saúde militar capaz de dar resposta àquilo que é o seu escopo”, acrescentou hoje Nuno Melo.

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