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Grécia refoça investimento de 26 mil milhões em Defesa até 2036

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A vasta reforma deverá ser apresentada pelo primeiro-ministro conservador, Kyriakos Mitsotakis, a 02 de abril, depois de as linhas gerais terem sido delineadas em novembro pelo ministro da Defesa, Nikos Dendias.

 

Dendias explicou que a Grécia deve enfrentar uma “realidade diferente” e modernizar “rapidamente” as suas forças para responder às exigências do século XXI.

O porta-voz do Governo garantiu que se trata da maior reforma das Forças Armadas da história do país e que deverá incluir cinco áreas principais, como o “Escudo de Aquiles”, que visa reforçar a defesa antimíssil e antiaérea.

De acordo com a imprensa grega, Atenas está a negociar com Israel a aquisição deste escudo, que inclui também o reforço dos sistemas anti-drone.

Será também dada prioridade à aquisição de 20 caças F-35, para os quais já foi assinado um acordo, com chegada prevista para 2030.

Em grande parte devido às tensões de longa data com a vizinha Turquia, a Grécia é um dos quatro países da NATO que consagram mais de 3% do seu produto interno bruto (PIB) às despesas de Defesa, atrás da Polónia, da Estónia e da Letónia.

A França, a Alemanha e a Polónia anunciaram recentemente a intenção de reforçar os seus exércitos, numa altura em que a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou que a União Europeia deve aumentar significativamente as suas despesas com armamento.

Atenas quase duplicou o seu orçamento de Defesa para este ano, para 6,13 mil milhões de euros, contra 3,6 mil milhões de euros em 2024, devido ao aumento das entregas de material de Defesa.

Em dezembro, o ministro da Defesa tinha explicado que esta despesa era essencial, tendo em conta os desafios que o país enfrenta, nomeadamente nas suas relações com Ancara.

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