Pedro Soares dos Santos falava na conferência de imprensa de resultados da Jerónimo Martins, que decorreu na sede do grupo, em Lisboa.
“A instabilidade não é amiga de ninguém”, sublinhou o gestor.
Agora, “as companhias quando sabem o que é que querem e traçam caminhos muito seguros têm que saber viver com tempestadades e com situações um bocadinho desagradáveis em relação” àquilo que gostariam de ver, salientou.
“Há uma coisa muito importante quer na gestão, quer em tudo na vida: com estabilidade o caminho pode ser bem definido e diminui o risco. Como temos tido essa capacidade de definir muito os caminhos que nós queremos traçar esse problema não nos afeta”, salientou.
Sobre as tarifas aplicadas por Donald Trump, o gestor disse que vão analisar. “Vamos ver”, disse.
Até porque “a nossa estratégia é compra local, é na Polónia, é na Colômbia, é em Portugal”, salientou.
O lucro do grupo caiu 20,8% no ano passado, face a 2023, para 599 milhões de euros, sendo que, em igual período, as vendas subiram 9,3% para 33.464 milhões de euros.
O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) subiu 2,9% para 2.232 milhões de euros.
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