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Determinantes Psico-Sociais da Depressão no Idoso

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Revista Nursing

Aos olhos da sociedade em geral o envelhecimento e o ser velho é ainda encarado de forma negativa. Socialmente, o “ser velho” significa um conjunto de perdas, sentimentos de desapego, vazio e falta de identidade de papéis.

Nursing nº 222

Autor:

Hugo Daniel Salgueiro

Licenciado em Enfermagem – Centro de Saúde de Arraiolos;

Pós-graduado em Saúde na Adolescência;

Mestrando em Psicogerontologia

Resumo:

Do ponto de vista das perturbações da saúde mental nos idosos, a depressão é aquela que surge com maior frequência. O idoso está numa situação de perdas contínuas. Por vezes diminuição do suporte sócio-familiar, perdas do estatuto profissional e até económico, algum declínio físico, maior frequência de doenças, tudo factores que podem ser associados ao aparecimento de estados depressivos.

O idoso enquanto ser humano que é possui várias dimensões (social, psicológica, física e espiritual) todas elas interligadas e impossíveis de serem analisadas uma por uma, independentes das outras. O ser humano, idoso ou não, é um ser holístico. Também a etiologia da depressão não é una mas sim bio-psico-social.

Abstract:

Depression is the most frequent disease at the point of view of the elder mental health disturbed. The elder are in a continuous lost situation. Sometimes lower social and family support, professional and economic status lost, some physical decline, additional number of diseases, all factors that could be associated with depression states appear.

The elder while Human Being, possess various dimensions (social, psychological and spiritual) all connected and impossible of being analysed one by one, independent of each other. The Human Being, elder or not, are an holistic being. Also the depression etiology is not unique, but bio-psycho-social.

Aos olhos da sociedade em geral o envelhecimento e o ser velho é ainda encarado de forma negativa. Socialmente, o “ser velho” significa um conjunto de perdas, sentimentos de desapego, vazio e falta de identidade de papéis. Estas sensações de perda estão ligadas a uma série de factores sociais, ambientais e culturais. Por exemplo, o facto de se passar de uma situação activa, no campo do trabalho, para uma situação de reforma. Assim, as pessoas são como que condenadas ou obrigadas a viver a sua velhice com uma auto-      -estima baixa, “(…) ver reduzido seu vigor, sua alegria de viver e sua utilidade social.” (Schachter-Shalomi e Miller;1996:4). A sociedade não valoriza o idoso/velho, pelo contrário, é subvalorizado. Dever-se-ia ao invés dar-lhes um valor inestimável, mais que não fosse pela acumulação de todas as experiências de uma vida.

Por outro lado, a pessoa que está a envelhecer depara-se igualmente com uma série de perdas a nível biológico. São pessoas em que as doenças crónicas tendem a aumentar, bem como uma série de dependências que advém quer destas doenças quer do próprio envelhecimento normal. Há assim uma maior vulnerabilidade e fragilidade na população idosa, não só devido a um aspecto psicológico, social e cultural, mas também biológico.

A saúde mental pode ser entendida, de uma forma muito sucinta, como o equilíbrio psíquico que resulta de uma interacção entre a pessoa e a realidade. Realidade esta, entendida como o meio envolvente no qual o indivíduo se move e que lhe permite desenvolver as suas potencialidades e satisfazer as suas necessidades básicas. Este equilíbrio surge quando o indivíduo consegue adaptar-se às novas situações com que se depara.

Birren e Renner citados por Fontaine (2000:159) referem que para que aconteça um processo patológico, neste caso concreto do ponto de vista mental, podem verificar-se as seguintes características: “(…) degradação da auto-estima (…) declínio da adaptação da própria representação à realidade (…) a diminuição do domínio do ambiente (…) a perda da autonomia (…) o aparecimento de desequilíbrios da personalidade (…) um declínio da capacidade de mudança (…)”.

Do ponto de vista das perturbações da saúde mental nos idosos, a depressão é aquela que surge com mais frequência, sendo, como refere Spar e La Rue (1998:39) “(…) motivo de mais de 60% das admissões em unidades de psiquiatria geriátrica”. De forma semelhante Lapid e Rummans (2003) dizem que a depressão aumenta com o aumento do envelhecimento dos indivíduos. Não se quer com isto dizer que o estado depressivo teve o seu início após os 65 anos, mas como a longevidade é cada vez maior, é natural que a depressão acompanhe a pessoa que previamente já sofreu algum episódio depressivo. Também Burns e Hallwell (2003:37) referem que “as desordens psiquiátricas mais comuns nos idosos são a depressão e a demência”. A sua frequência é maior no género feminino (González;1993) e tem tendência para a cronicidade, como nos refere Llewellyn-Jones et al (1999:206) “(…) é frequente a depressão ser crónica (…) e associar-se a incapacidade significativa (…)”.

Podemos entender a depressão como uma perturbação do humor caracterizada, de uma forma geral, por um sentimento de uma profunda tristeza e desespero, que tem consequências enormes para o doente uma vez que é responsável por uma incapacidade de funcionamento do ponto de vista físico, mental e social. Alonso (2003) refere-nos mesmo que a depressão é a primeira causa de incapacidade no mundo.

São características da depressão um sistemático estado de mau humor; perda de interesse ou de satisfação; pouca energia e menos actividade; pouca concentração e atenção; baixa auto-estima e auto-confiança; ideias de culpa e pessimistas sobre o futuro; ideias suicidas; perturbações do sono; falta de apetite… (Hale;2000). O mesmo autor (2000:50) diz que “a gravidade da depressão é, em grande parte, uma questão do número e da intensidade dos sintomas característicos”. Actualmente, para uma correcta definição e diagnóstico da depressão utilizam-se os critérios expostos no DSM-IV e CID10. Muito mais há a dizer neste sentido, contudo a temática do presente trabalho leva-nos para uma outra direcção.

Já se fez alusão que o idoso está numa situação de perdas contínuas, por vezes diminuição do suporte sócio-familiar, perdas do estatuto profissional e até económico, algum declínio físico, maior frequência de doenças, tudo factores que podem ser associados ao aparecimento de estados depressivos.

O idoso enquanto ser humano que é possui várias dimensões (social, psicológica, física e espiritual) todas elas interligadas e impossíveis de serem analisadas uma por uma, independentes das outras. O ser humano, idoso ou não, é um ser holístico. Também a etiologia da depressão não é una mas sim bio-psico-

-social. Tal como as dimensões do ser humano, também as da depressão (que estão intimamente ligadas ao próprio ser humano) não podem ser analisadas independentes umas das outras. Na tentativa de falar apenas da determinante social e psicológica poder-se-á correr o risco de relegar para segundo plano a determinante biológica.

Freud, citado por Ballone (2004) referia que os transtornos mentais poderiam ser divididos em dois: os que a pessoa traz consigo para a vida e aqueles que a vida lhe traz.

Os primeiros reportam-se à importância do perfil psicológico e mental prévio do idoso, à existência de uma personalidade pré-mórbida. Neste sentido, se a pessoa possui uma fragilidade emocional dos seus traços afectivos, e mesmo perante circunstâncias ambientais favoráveis ao equilíbrio interno, o processo adaptativo poderia não ser conseguido podendo despoletar um estado depressivo.

Para grande parte dos idosos, os temas preferidos de conversa são aqueles que os levam a reviver o passado. A memória dos actos recentes aparece empobrecida, enquanto o passado longínquo de criança está fresco, vivo e rico de detalhes. A recordação vem ocupar o vazio de uma existência que perdeu vitalidade, ou que tentou encontrar outras formas de investimento. Esta tendência do eu actual inspirando-se no eu antigo, vem compensar as fragilidades do actual, porque a sua dependência aos outros aumenta. O envelhecimento será tanto mais difícil, quanto maior for o sentimento de abandono, de rejeição e de isolamento. Quanto mais o indivíduo, enquanto criança, sentiu rejeição e insegurança, menor é a confiança de base e menos elástica vai ser a capacidade de vinculação a objectos substituíveis. Isto leva a dificuldades a nível individual e relacional, que aumentam no momento do envelhecimento. Assim os idosos poderão ter dificuldades em elaborar os lutos e perdas, sobretudo nesta altura da vida em que a morte está mais próxima, podendo predispor o indivíduo para um desequilíbrio interno e consequente perturbação mental.

Assim podemos falar de duas vias patentes no envelhecimento. A via elaborativa e o desejo de viver em que o indivíduo mantém um potencial de vinculação suficientemente gratificante para manter o desejo de viver. O idoso aceita a mudança e faz face às diferentes crises com que se depara. Por outro lado, a via regressiva entre a vida e a morte, onde a elasticidade relacional diminui e o indivíduo centra-se nele próprio, mostrando ou não carências afectivas antigas. Nesta situação podemos encontrar aquilo a que se chama de recuo narcísico em que há uma restrição da vida relacional e diminuição de trocas com o mundo à sua volta, onde há perdas de prazeres ligados ao funcionamento do corpo, a não aceitação da imagem corporal, perdas reais de objectos (familiares e amigos), a recordação do passado… podendo entrar num estado depressivo. (Bayle;2000)

As pessoas mais velhas lidam frequentes vezes com feridas narcísicas estando a auto-estima e a auto-   -suficiência em risco permanente. De acordo com Kaplan et al (1997:78) “a manutenção da auto-estima é uma tarefa importante da velhice (…) pode ser promovida por vários factores: 1) segurança económica (…) 2) pessoas apoiadoras (…) 3) saúde psicológica (…) 4) saúde física (…) quando todos ou qualquer um desses factores são adversamente afectados, a pessoa idosa é incapaz de manter a auto-estima; disso podem resultar tensão, ansiedade, frustração, raiva e depressão”.

Se o indivíduo viveu sempre desadaptadamente, então no envelhecimento também irá ter dificuldade em adaptar-se e encontrar o equilíbrio. Utilizamos defesas psicológicas para nos adaptarmos às várias situações com que nos deparamos. Kaplan (1997:80) chama de defesas maduras aos “(…) mecanismos normais de adaptação (…)”, tais como a supressão (decisão consciente ou inconsciente de não pensar sobre determinado assunto), a antecipação da realidade (permite que a pessoa planeie o futuro), o altruísmo e o humor. Por seu lado existem mecanismos de defesa encontrados nos indivíduos não adaptados como é o caso da negação, exclusão dos estímulos, projecção… (Kaplan;1997). As defesas psicológicas que possuímos, nesta altura tendem a falhar, ou, como nos refere Ballone (2004) “as pulsões e paixões reprimidas ao longo da vida não encontram mais na velhice a energia suficiente para mantê-las em repressão e eclode na consciência um triste e amargo culto do passado, com as suas frustrações, seus pecados, angústias e seus rancores”.

Aquilo que a vida nos traz é, na linguagem actual, a determinante social. É necessário compreendermos aquilo a que podemos chamar de situação existencial do idoso.

Uma fase marcante da vida de uma pessoa é a altura da reforma. Há até quem pense que é nesta altura em que se dá a transição da idade adulta para a velhice. Esta interpretação é feita à luz dos mitos e preconceitos da velhice, como sendo uma fase improdutiva e de cariz negativo, o que, na realidade, não o é!

O que é certo é que algumas vezes os indivíduos são reformados porque atingem um patamar etário, delimitado somente pela idade cronológica. São excluídos da produção, por vezes, contra vontade. Nesta altura vão para casa e “não têm nada para fazer”. Houve uma mudança radical nos hábitos de vida. O indivíduo que até então tinha de cumprir horários, cuidar da sua aparência para ir trabalhar, criar e manter contactos com outros indivíduos, responsabilidades profissionais… deixa de ter de se preocupar com isto e cai num vazio. A pessoa reformada pode, perfeitamente, ter uma ocupação cheia de significado para si. É imperativo que a sociedade reconheça o valor laborativo e ocupacional das pessoas mais velhas e, quando tal acontece, o próprio idoso sente-se mais incentivado e estimulado a desenvolver actividades diversas.

Para além da diminuição dos contactos sociais, inerentes ao próprio estatuto de reformado, observa-se por vezes que a própria família perpetua esta situação. Exemplo de tal constata-se quando o indivíduo mais velho é colocado numa posição de forma a incomodar o menos possível a dinâmica familiar. Em algumas famílias ainda persiste a ideia que o idoso necessita de repouso e assim é colocado numa dependência da casa que esteja isolada ou então, no canto da sala, para não ser incomodado!

Uma outra determinante social tem a ver com a protecção social. Numa época de cada vez maior consumismo, as despesas dos idosos são em grande parte direccionadas para a indústria farmacêutica. As pensões de reforma mostram-se insuficientes tendo em conta as necessidades identificadas. Depois de se gastar o dinheiro com os medicamentos, consultas médicas, alimentação e outros produtos básicos, pouco ou nada sobra para investir noutros campos como o lazer e bem-estar. Existe uma enorme preocupação em poupar o pouco dinheiro que resta e assim muitos idosos sobrevivem em vez de viver.

Eventos stressantes, como o divórcio, acidentes traumáticos ou as próprias perdas de familiares e amigos podem ser predisponentes a estados depressivos. É normal o sentimento de tristeza surgir após uma perda. Passa-se por processo de luto e, se não for patológico, conseguimos seguir com a nossa vida em diante. Contudo entra aqui em linha de conta, novamente, a personalidade pré-mórbida, ou seja, se já houver uma certa tendência depressiva é normal que a própria depressão venha a instalar-se. “A depressão é uma resposta inadequada à perda” (Kaplan;1997:82).

A institucionalização é outro factor que pode vir a desencadear estados depressivos. A ida do idoso para o lar dá-se, na grande maioria dos casos, após a perda do cônjuge. Para além desta perda, ao entrar na instituição o idoso deixa a sua casa, deixa de ter os seus horários, deixa de tomar conta de si. Foi para o lar, provavelmente, porque perdeu a sua autonomia e é dependente de terceiros. Todas estas perdas fazem com que haja uma sensação de diminuição do que podemos chamar locus de controlo sobre o ambiente externo. O indivíduo deixar de poder controlar o que se passa à sua volta e, a percepção de tal facto aumenta a sua vulnerabilidade e pode predispor à depressão (Paúl;1997).

A tudo isto até aqui referido surge associado, com frequência, sintomatologia ansiosa. Existem autores que admitem que a depressão surge, também, como complicação frequente dos transtornos ansiosos. De igual forma, Hale (2000:49) refere que “(…) hoje se reconhece o conceito de um misto de ansiedade e de depressão” e Patel et al (2001:83) diz que “a ansiedade coexiste frequentemente com a depressão (…)”.

Nesta altura e devido a todas estas condicionantes, o indivíduo que está a envelhecer pode começar a ter uma percepção mais acentuada do processo de envelhecimento que se está a desenvolver e, aceitá-lo ou não! Esta percepção é essencialmente a manifestação subjectiva das modificações sofridas pelo indivíduo a nível somático e funcional. Quando a pessoa mais velha olha para um espelho vê o aparecimento de rugas na pele, nota que tem cabelo branco ou até menos cabelo, há um declínio da massa e força muscular, aparecem problemas de visão e audição… a esta constatação do envelhecimento do próprio, pode associar-se um forte apego ao passado, altura em que tendo em conta as determinantes da sociedade ocidental, o indivíduo era bonito, forte e produtivo. A alteração da imagem corporal pode levar assim a uma troca da identidade pessoal. É necessário que o indivíduo a envelhecer consiga viver com as transformações que vão ocorrendo, quer a nível físico, psicológico ou social. O idoso tem que fazer o luto da sua imagem antiga, aceitar a nova imagem e perceber que é apenas mais um ciclo de vida que se fecha dando início a outro. É necessário uma auto-valorização.

Assim é fácil concordar que quando não existe a aceitação do envelhecimento, quer devido a determinantes impostas pela sociedade ou como no caso concreto apresentado da imagem corporal, o equilíbrio interno do indivíduo está alterado, logo existe uma maior probabilidade de vir a sofrer transtornos na sua saúde mental. É assim que o idoso, considerado como um peso social, frustra-se com a subtracção do seu espaço existencial, anteriormente vivido com plenitude e sucesso. Experimenta uma profunda reacção de perda sem nada a substituir o objecto perdido: o seu valor como pessoa. Desta forma, mesmo indivíduos relativamente equilibrados emocionalmente durante a vida pregressa, com a velhice tendem a descompensar.

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