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CDU quer dar voz a quem fica à margem do desenvolvimento na Madeira

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“Há um conjunto de populações, como acontece nesta zona de São Martinho, no Amparo, […] que são empurradas para ultraperiferias, para zonas de completa invisibilidade, ficam sem vez e sem voz, vendo os projetos de desenvolvimento a seus pés sem que possam beneficiar deles”, salientou o candidato.

 

A CDU (coligação que junta PCP e PEV) esteve hoje na zona do Amparo, na freguesia de São Martinho, na zona oeste do Funchal, para assinalar que há ali pessoas que reclamam acessos rodoviários e que estão “numa ilha dentro da ilha, completamente isoladas”.

“Se não for a CDU, se não for através dos eleitos da CDU, estas pessoas ficam na margem, na ultraperiferia, sem que os seus direitos sejam reclamados, sem que os seus direitos sejam minimamente considerados”, afirmou o também coordenador do PCP/Madeira.

O Amparo fica junto a uma “zona de crescimento da cidade”, de hotéis e empreendimentos turísticos, “do grande investimento público”, referiu, assinalando também que está a ser construída uma nova via, mas que há muitos moradores que não têm direito “nem às migalhas do desenvolvimento”.

“E então esta realidade da injustiça, da desigualdade, de quem é remetido para as margens, são estas situações, são estas pessoas que não têm voz, que precisam de ter voz e precisam ter representação no parlamento”, reforçou Edgar Silva.

A CDU, que tinha um deputado na legislatura anterior, perdeu a representação na Assembleia Legislativa Regional nas últimas eleições, em maio do ano passado.

As legislativas da Madeira, as terceiras em cerca de um ano e meio, decorrem no domingo com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS-PP.

As eleições antecipadas ocorrem 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega – que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque (PSD) — e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.

O PSD tem 19 eleitos regionais, o PS 11, o JPP nove, o Chega três e o CDS-PP dois. PAN e IL têm um assento cada e há ainda uma deputada independente (ex-Chega).

Após as eleições do ano passado, também antecipadas, o PSD fez um acordo de incidência parlamentar com o CDS-PP, insuficiente, ainda assim, para a maioria absoluta.

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