Em comunicado, a Mota-Engil registou que “já executou projetos similares para a DP World noutros mercados” e que este projeto “representa a continuidade da estratégia comercial” em novos projetos.
O acordo define “a execução de trabalhos de dragagem para permitir uma navegação segura até à nova linha de atracação”, num cais que deverá alongar-se por 600 metros.
Num comunicado posterior, enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o grupo precisou que este contrato, com uma duração estimada de 24 meses, tem o valor de cerca de 230 milhões de euros.
De igual forma, a Mota-Engil aponta que vai desenvolver uma área para a movimentação de contentores com uma capacidade inicial de 450.000 TEU e um acesso rodoviário de ligação às estradas já existentes, definindo ainda uma área de expansão para o futuro.
Citados nos documentos, os presidentes das duas empresas saudaram o acordo.
O presidente da construtora portuguesa, Carlos Mota Santos, considerou que o acordo “revela o reconhecimento e a confiança que um dos maiores operadores portuários a nível mundial tem na Mota-Engil”.
Por sua vez, o presidente da DP World, Sultan Ahmed bin Sulayem, disse que o porto de Banana “é um projeto transformador que irá remodelar o panorama do comércio e da logística da República Democrática do Congo” e que a parceria com a Mota-Engil assegura “que esta infraestrutura de classe mundial é construída de acordo com os mais altos padrões”.
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