Numa nota enviada às 12h46, o MIH destacou que no Porto de Lisboa “os navios de cruzeiro aguardam entrada e outros não conseguiram entrar devido à ondulação de quatro metros na barra do porto”.
“Há também navios de carga em espera por melhoria das condições meteorológicas”, acrescentou.
No Porto de Setúbal também “não estão previstas entradas e saídas da barra enquanto não melhorarem as condições meteorológicas”.
No Porto de Sines (distrito de Setúbal) está limitada a entrada de navios em dois dos terminais.
Em Leixões (concelho de Matosinhos, distrito do Porto), a depressão danificou infraestruturas no porto, “mas sem implicação no terminal ou no funcionamento da portaria”, destacou o MIH.
Pelas 11h00, a forte ondulação mantinha fechadas 17 barras marítimas, a maioria no norte e no sul de Portugal continental, e quatro estão condicionadas, segundo o ‘site’ da Marinha, que adianta estarem abertas 26 barras.
Estão fechadas as barras de Caminha, Douro, Esposende, Vila Praia de Âncora, Póvoa de Varzim e Vila do Conde, na região Norte, bem como as de Portinho da Ericeira e São Martinho do Porto.
Na região Sul, estão fechadas as barras de Albufeira, Alvor, Vila Real de Santo António, Faro, Lagos, Olhão, Quarteira, Tavira e Vila Moura.
O mau tempo registado à passagem da depressão Martinho pelo continente português deu origem a 5.800 ocorrências e 15 desalojados, de acordo com o mais recente balanço da Proteção Civil, que reconhece tratar-se de um número “acima da média”.
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