“A mensagem que gostaria de transmitir é que, se os madeirenses confiarem em nós para uma maioria de confiança, (…) está na altura e os madeirenses precisam, merecem e nós merecemos, que um partido fundado na Madeira governe pela primeira vez a Madeira”, afirmou o candidato aos jornalistas numa ação de campanha em frente à Sé do Funchal.
O responsável do JPP argumentou que a democracia comemora 50 anos em Portugal e a Madeira “vai para os 50 anos da autonomia”.
“[Quem] melhor (…), para governar a região do que um partido autonómico e da Madeira?”, questionou.
Élvio Sousa manifestou-se “confiante num bom resultado” nas eleições de domingo, referindo que no terreno as pessoas transmitem que “querem definitivamente uma mudança”.
Sobre o JPP, salientou que o partido é “uma força partidária pluri-ideológica, um movimento plural”.
“Apelamos a um voto numa frente cívica. Temos um programa preparado. Temos um governo também. Vamos ter oportunidade”, afirmou.
O cabeça de lista realçou que o JPP tem um “programa alternativo ao [do] PSD”, sendo o programa de “partido formado na Madeira, um partido regionalista, um partido bairrista, um partido da Madeira”.
Segundo Élvio Sousa, “está na altura de separar o trigo do joio” e “apostar num movimento fundado na região, que tem colocado a tónica nesta campanha em 10 grandes propostas para solucionar os problemas dos madeirenses e porto-santenses, assentes num programa de redução de despesa”.
Reafirmou que “esse dinheiro está assegurado por via de um programam efetivo de redução de despesa, para depois pegar nessa poupança e aplicar nos grandes temas” que são a construção de “mais casas e apartamentos, melhorar a saúde, reduzir o custo de vida e reduzir de forma responsável os impostos”.
As legislativas da Madeira, as terceiras em cerca de um ano e meio, decorrem no dia 23, com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS-PP.
As eleições antecipadas ocorrem 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega – que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque (PSD) — e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.
O PSD tem 19 eleitos regionais, o PS 11, o JPP nove, o Chega três e o CDS-PP dois. PAN e IL têm um assento cada e há ainda uma deputada independente (ex-Chega).
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