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Líbano regista sete mortos junto da fronteira com a Síria

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O Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública informou em comunicado, divulgado pela Agência Nacional de Notícias do Líbano (ANN), que “os acontecimentos dos últimos dois dias na fronteira entre o Líbano e a Síria resultaram no martírio de sete cidadãos e no ferimento de outros cinquenta e dois”.

 

Seis pessoas morreram hoje e 42 ficaram feridas, precisou a instituição do Ministério da Saúde, somando-se a um morto de 15 anos e dez feridos no domingo.

O Ministério apelou a todos os hospitais, especialmente àqueles que estão próximos das áreas afetadas pelos ataques, que “admitam urgentemente todos os doentes feridos”, e disse que assumirá a responsabilidade pelo seu tratamento.

O Exército libanês anunciou, em comunicado, que enviou reforços para a região de Hermel, junto da fronteira, depois de “várias das suas posições terem sido atacadas a partir de território sírio”.

O presidente libanês e antigo comandante das Forças Armadas, Joseph Aoun, deu ordens aos militares para responderem contra as “origens dos disparos”.

O Exército confirmou hoje a troca de tiros entre o Líbano e a Síria na fronteira entre os dois países, um dia depois de três soldados sírios leais ao novo Governo de Damasco terem sido mortos numa emboscada de militantes do grupo xiita libanês Hezbollah dentro do território sírio.

O Exército da Síria disse por seu lado que continua as suas operações para expulsar os combatentes do Hezbollah do seu país.

“O nosso objetivo com os nossos movimentos fronteiriços é expulsar as milícias do Hezbollah das aldeias e regiões sírias que utilizam como bases temporárias para operações de contrabando e tráfico de droga”, assinalou uma fonte do Ministério da Defesa sírio à agência de notícias oficial SANA, sob anonimato.

O Hezbollah foi um dos principais apoiantes do ex-presidente Bashar al-Assad, que foi deposto em 08 de dezembro do ano passado por uma coligação de grupos armados rebeldes, liderada por Ahmed al-Charaa, atual Presidente de transição.

Desde a queda de Assad que se registaram escaramuças na fronteira entre os dois países, enquanto o Exército libanês tenta fechar as travessias ilegais que serviam de contrabando de armas e as rotas de entrada e saída dos combatentes do Hezbollah.

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