Início Profissão Maradona morreu numa “pocilga”: “Era impossível que o ouvissem”

Maradona morreu numa “pocilga”: “Era impossível que o ouvissem”

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O processo judicial que procura apurar os responsáveis da morte de Diego Armando Maradona, a 25 de novembro de 2020, conheceu, esta quinta-feira, um novo capítulo, com uma ‘estrondosa’ intervenção de Fernando Burlando.

 

O advogado das filhas do antigo internacional argentino, Dalma e Gianinna, apresentou, no Tribunal Oral Criminal Número 3 de San Isidro, em Buenos Aires, uma maquete do local onde este passou os seus últimos dias, e atirou, perante os presentes: “A casa era uma pocilga, uma sujeira poucas vezes vista”.

A residência, sublinhou, era “inapropriada para um internamento domiciliário”, visto que a casa de banho tinha “menos de um metro” e era de difícil acesso “para a mobilidade que o Diego tinha”, fruto dos problemas de saúde que o afetavam.

“Aquilo que pretendo é que descrevam a sujeira que aquilo era”, afirmou, citado pela estação televisiva albiceleste TyC Sports, concluindo que era impossível que os enfermeiros ouvissem “qualquer queixa, dor ou desejo” de El Pibe, dada a distância a que estavam.

A próxima audiência deste processo está agendada para a próxima terça-feira, com as declarações do oficial da polícia Lucas Gabriel Farías e dos comissários Rodrigo Borge e Javier Leonardo Mendonza, os primeiros a chegar ao local, após a morte.

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