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Cafôfo diz que mudança é possível com “responsabilidade” dos partidos

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“É mesmo possível, como nunca foi, a mudança de governo da região, mas essa responsabilidade não é só minha nem é só do PS”, declarou Paulo Cafôfo, na sessão de encerramento do XXII Congresso do PS/Madeira, no Funchal, que contou com a presença do secretário-geral socialista, Pedro Nuno Santos.

 

O dirigente regional realçou que todos os madeirenses e porto-santenses também terão essa responsabilidade, ao exercerem o seu direito de voto.

Paulo Cafôfo voltou a apelar à mobilização de todas as forças políticas, à exceção de PSD e Chega, para construir uma nova solução política na Madeira após as eleições legislativas regionais antecipadas de 23 de março.

“O nosso sistema político, com um partido a governar há quase 50 anos, tornou-se completamente obsoleto e ineficaz ao longo deste tempo todo. Uma mudança política pode ser o impulso necessário para resolver problemas, fazer diferente e resultar em políticas que beneficiem todos e não só alguns privilegiados”, salientou.

Sublinhando que “a habitação sempre foi uma prioridade”, o presidente do PS/Madeira comprometeu-se a elaborar nos primeiros 90 dias de governação “um plano integrado de acesso à habitação, com apoios à recuperação de casas degradadas, apoio reforçado ao arrendamento, incentivos às cooperativas de habitação e construção de muita habitação pública”.

Se for governo, o PS irá implementar um programa designado “Primeira Chave”, ao abrigo do qual o executivo irá construir casas que poderão ser adquiridas através da modalidade de renda resolúvel.

Paulo Cafôfo considerou, por outro lado, que a Madeira está refém “de um poder que se fechou sobre si próprio, que governou sempre para os mesmos, deixando muitos de fora”, inclusive no que diz respeito aos cuidados de saúde.

“Reestruturaremos o Serviço Regional de Saúde com o objetivo de assegurar o acesso, sem dificuldades, a cuidados de saúde de qualidade. O PS/Madeira fará que tal seja realidade, com a criação de um Plano Regional de Saúde 2025-2030, com metas muito específicas, avaliação de impacto e transparência nos dados da sua gestão”, prometeu.

Cafôfo garantiu que um executivo socialista vai robustecer os cuidados primários, apostar na hospitalização domiciliária e reduzir as listas de espera com programas de recuperação para cirurgias, consultas e exames, e a contratação de mais médicos e enfermeiros em algumas especialidades.

Com a entrada em funcionamento do novo Hospital Central e Universitário da Madeira, em construção, o PS quer transformar as atuais instalações hospitalares “em unidades que sejam capazes de dar resposta a várias lacunas, quer ao nível da saúde, quer ao nível do social”.

Paulo Cafôfo destacou igualmente medidas como creches gratuitas, o fim das propinas para os estudantes madeirenses a frequentar o ensino superior e o aumento do complemento regional para idosos em 1.800 euros por ano.

O XXII Congresso do PS/Madeira decorreu no sábado e hoje, depois de a estrutura regional ter realizado eleições internas, em 31 de janeiro, nas quais Paulo Cafôfo foi reeleito presidente, num sufrágio em que foi o único a concorrer e obteve 98,3% dos votos.

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