A AstraZeneca assinou um acordo de parceria com a rival norte-americana Eli Lilly que poderá fazer a companhia britânica ganhar até 500 milhões de dólares se um promissor – mas arriscado – medicamento experimental para a doença de Alzheimer for bem-sucedido.
A AstraZeneca assinou um acordo de parceria com a rival norte-americana Eli Lilly que poderá fazer a companhia britânica ganhar até 500 milhões de dólares se um promissor – mas arriscado – medicamento experimental para a doença de Alzheimer for bem-sucedido.
A AstraZeneca disse em Maio que estava a procurar um parceiro para a sua droga inibidora BACE chamada AZD3293, que está posicionada para entrar em estágio final de testes clínicos de Fase III contra a doença de Alzheimer.
A decisão da Lilly de entrar no projecto endossa a ciência por trás da nova droga oral, dada a longa história da farmacêutica norte-americana de tentar encontrar um tratamento eficaz para a doença que afecta a memória.
A Lilly vai pagar à AstraZeneca até 500 milhões de dólares para partilhar os direitos da droga, com a escala exacta dos pagamentos a ser determinada pelo progresso médico dos testes clínicos e pelo sucesso comercial.
Drogas inibidoras BACE funcionam ao bloquear uma enzima chamada beta-secretase, que está envolvida na produção de beta-amilóide, uma proteína que cria placas no cérebro consideradas uma das principais causas da doença de Alzheimer.
A AstraZeneca afirmou esta terça-feira que espera receber o primeiro pagamento de 50 milhões de dólares da Lilly no primeiro semestre de 2015, acrescentando que o negócio não terá nenhum impacto nos seus ganhos de 2014.