Uma mulher foi condenada por ter matado uma enfermeira com o intuito de lhe roubar dinheiro para enviar para a filha, que se encontrava num acampamento de férias, nos Estados Unidos.
Cherie Townsend foi considerada culpada pelo crime de homicídio em primeiro grau na quinta-feira, por ter esfaqueado fatalmente Susan Leds, de 66 anos. A vítima foi atingida 17 vezes com uma faca no pescoço e no tronco enquanto estava sentada no seu Mercedes Benz SUV, no parque de estacionamento de um centro comercial, no dia 3 de maio de 2018.
A arguida terá morto a mulher com o intuito de lhe roubar 2 mil dólares, dinheiro que pretendia enviar para a filha, que se encontrava a participar numa competição de cheerleaders, na Florida.
Segundo se concluiu em tribunal, a mulher terá ido ao centro comercial com o objetivo de procurar um alvo fácil. Foi detida nesse mesmo mês pelo Departamento de Polícia de Los Angeles como sendo a principal suspeita do crime, mas acabou por ser libertada seis dias depois por se considerar que não havia provas suficientes para incriminá-la.
Cherrie, que assumiu a sua presença naquele dia no espaço comercial mas refutava as acusações, chegou a apresentar uma queixa contra as autoridades por detenção ilegal, difamação, discriminação racial e por lhe ter causado stress emocional.
A suspeita voltou a ser detida em agosto de 2023 depois de um telemóvel com vestígios de ADN seus ter sido encontrado dentro do carro da vítima. As autoridades viriam ainda a descobrir que o telemóvel tinha uma fotografia de Cherrie, comprovando assim a sua presença no local do crime.
Cherrie estaria desesperada para conseguir pagar as despesas relacionadas com uma viagem da filha. Chegou a ponderar abrir uma página de angariação de fundos, mas temeu que a jovem se pudesse sentir envergonhada com a situação.
Assim, acabou por matar a enfermeira reformada, mulher que passou a sua vida a dedicar-se a pessoas com diabetes graves, refere o NY Post.
Cherie Townsend foi acusada pelo crime cerca de sete anos depois e a 23 de janeiro deverá conhecer a sua sentença, que pode ir até 26 anos de prisão.
