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Mitos e verdades sobre cancros do sangue. Falámos com um médico

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Só existe um tipo de cancro do sangue? Será que é sempre fatal? E apostar na redução de açúcar e carne vermelha ajuda no tratamento? Estes são alguns mitos mais comuns associados aos cancro do sangue. Em entrevista ao Lifestyle ao Minuto, o médico Guilherme Sapinho ajudou a perceber melhor todas questões questões.

 

“Os cancros do sangue podem ser mesmo muito diferentes: existem doenças mais agressivas e de rápida instalação (como as leucemias agudas e linfomas agressivos) que precisam de tratamento a muito curto prazo (em dias)”, começa por dizer o especialista.

Muitos consideram que é sempre uma doença fatal, mas o médico deixa alguma esperança neste sentido. “Numa nota mais positiva, a hematologia é das áreas da medicina que tem visto maiores avanços nos últimos anos, com cada vez mais opções de tratamento disponíveis para os doentes.”

Notícias ao Minuto O médico Guilherme Sapinho desfez mitos sobre os cancros do sangue© Guilherme Sapinho  

Mito 1: Só existe um tipo de cancro do sangue

A explicação: Existem muitos tipos de cancros do sangue. Talvez a maneira mais fácil de perceber seja pensarmos que o sangue é constituído várias células diferentes (como os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas), e que cada uma delas pode sofrer alterações que as transformam em células tumorais/ malignas, originando diferentes tipos de cancros do sangue. A medula óssea, que existe no interior dos nossos ossos, funciona como a fábrica das células que depois irão circular no sangue (e não só). É aí que, na maioria dos casos, podem acontecer erros na divisão das células (ao nível do DNA) que fazem com que as células adquiram um comportamento maligno, com capacidade para proliferar descontroladamente e escapar ao controlo do nosso sistema imunitário. Na maior parte dos casos não há uma causa identificada, embora algumas exposições possam aumentar o risco (alguns tipos de radiação, o benzeno, solventes e tintas industriais, pesticidas, e até quimioterapia feita por outro motivo). Numa minoria dos casos, pode haver ainda uma predisposição hereditária.

 

Leia na íntegra em Notícias ao Minuto