1- Enfermeiros prescreverem exames e medicação 2º protocolos. Ex: doente com dor torácica. O doente na "triagem" deve fazer ECG, RX, Analises e Medicação pedido pelo enfermeiro. Não precisa de esperar 2 ou 3 horas na sala de espera pelo sr Dr. para pedir os mesmos exames.E esperar mais 2 ou 3 horas para chegarem os resultados.
2- Profissionalizar os médicos da urgência. Como é possível num dia os doentes esperarem 4 e 5 horas para serem atendidos e noutro dia, como mesmo nº de doentes e mesma gravidade, o atendimento demorar metade. só muda o médico.
3- Não percebo como ainda não existe uma especialidade tanto de enfermagem como médica, somente de urgência e emergência
1) Não na totalidade de procedimentos, mas no meu serviço "funcionamos" assim...
2) True story...
3) Concordo.
Além de estar de acordo com o que o colega Jocagabi diz, acho que deveríamos investir mais na Prevenção Primária. Iniciativas como a linha Saúde24, projecto Antes que te Queimes (da ESEnfC), sessões de Educação para a Saúde, etc., etc., etc. Tudo o que possa promover a educação/informação da população sobre situações de doença, riscos, e necessidades de intervenção, bem como gastos implicados na atenção de urgência (dinheiro, tempo, etc.) só faz com que exista uma maior consciencialização da população para uma utilização racional dos serviços de urgência!
Não sei o que opinam, mas a mim "mata-me" receber doentes às 4h da manhã porque têm "uma dor na unha grande do pé
há 3 meses que vai e vem", ou o bebé que ontem veio ao pediatra e tem uma otite diagnosticada e com prescrição médica,mas "fez febre de 37,7ºC e dei-lhe o brufen
há 30 minutos", ou ainda a Sra. que ficou sem receita para o seu lorazepam e se lembra às 3h da manhã.... Enfim... Mil exemplos mais só para dizer que muitas pessoas não sabem nem quando, nem porquê, devem recorrer a um serviço de urgência.