Apesar de inserido na temática do cuidador informal estamos também no sub-forum da enfermagem geriátrica. Como tal, tenho alguns apontamentos e experiência que convosco vou partilhar:
- Equipa de Apoio Domiciliário dos Centros de Saúde,
- Unidades de Saúde Familiar e Enfermeiro de Família,
- Experiência do meu serviço e Cuidados Continuados,
- Unidade Local de Saúde de Matosinhos.
Em primeiro lugar e por o Enf Sergio falou dos CSP, muitos dos doentes que são encaminhados para os CSP para serem acompanhados após a alta, têm necessidades de visitação domiciliária. Nos locais onde estagiei, esse acompanhamento era baseado nas necessidades e geralmente resumia-se a pensos e injectáveis. Contudo, os enfermeiros das equipas domiciliárias esforçavam-se por não reduzir a visita ao tratamento, mas também ao reforço dos ensinos, já efectuados ao prestador de cuidados.
Em segundo é falar da potencialidade das USF, que na sua concepção têm enfermeiros que se encarregam dos cuidados a várias famílias, sabendo da referenciação dos seus utentes. Assim, nestas unidades os enfermeiros através das visitações domiciliárias, após alta para avaliar a nova condição de saúde da pessoa e familia. Com este tipo de cuidados parece-me que se o enfermeiro da comunidade souber e quiser, puderá acompanhar muito melhor as familias e como tal prestar apoio a esta população.
Em terceiro a experiência que tenho na prestação de cuidados. No meu serviço, de especialidade médica de ortopedia, não nos deparamos com muitos doentes com necessidades de cuidados de enfermagem pós-alta, porém, temos uma ligação com os cuidados continuados da zona de referência que ao qual encaminhamos o processo e diagnósticos de enfermagem activos, para acompanhamento pós-alta.
Em último falo da ULSM, com a qual tive contacto numa Jornadas de Enfermagem da AEESECG. Entre o Hospital Pedro Hispano e os Centros de Saúde da Unidade Local existe um contacto e interligação entre os enfermeiros e os registos das duas unidades. Os enfermeiros do Centro de Saúde registam informaticamente os dados significativos, ao qual, os enfermeiros do hospital têm acesso via intranet e vice-versa, havendo assim a possibilidade da troca de informações entre unidades mais eficaz e não dependente da carta entregue pelo utente.