Apesar de tardio, aqui fica o reavivar deste tópico importante.
Segundo o Enf. Maravilhas - "Nos catéteres de diálise é diferente, porque pelo seu calibre têm tendência a criar coágulos com mais frequência"
Se me permite a opinião o calibre do cateter ou o seu cumprimento, não tem a ver diretamente com a formação de coágulos.
Os coágulos resultam da formação de fibrina. A fibrina por seu lado é originária das proteínas do plasma presentes na fase de exsudação do processo inflamatório. Quando da introdução de um cateter, qualquer que seja, CVP ou periférico, existe uma agressão ao organismo que automaticamente desencadeia um processo inflamatório caracterizada por alterações vasculares e tecidulares que visam no fundo isolar o agente agressor, o cateter, sendo assim uma normal reacção de defesa . Neste processo de libertação de proteínas, o fibrinogénio é, pelo processo de coagulação transformado em fibrina resultando assim num coagulo estável e insolúvel.
Assim o que se pretende com a heparinização e evitar e/ou minimizar a formação de fibrina e por consequência a formação de coágulos. Assim deve-se heparinizar todos os cateteres quando "parados".
