Como todos sabemos, só os grandes hospitais possuem equipas de emergência intra-hospitalar.
No nosso país, a maioria da população terá cuidados de saúde em locais onde tais equipas não estão formalmente constituídas e escaladas.
A questão da emergência é muito pertinente, já que há medidas básicas de " life saving", muito básicas e eficazes que permitem salvar vidas e das quais, como me diz a experiência, muitos enfermeiros desconhecem ou esquecem em situação de stress.
Mas para isso, todos os enfermeiros deveriam saber interpretar um traçado de monitor cardíaco, saber conectar o doente ao tal monitor, saber que uma pancada pré-cordial salva vidas, que há uma droga chamada atropina, que pode ser usada, que há hidrocortisona, lasix, efedrina, etc.
Que formação é preocupante para as administrações dos hospitais?
Esta não me parece uma delas, já que, no hospital onde eu trabalho, essa formação não é feita todos os anos, o que me parece básico para quem não tem de lidar, todos os dias com situações críticas.
Uma vez por ano e obrigatório para todos. Não parece demais, pois não?
Claro que, em última análise, deveria haver equipas preparadas, ou, à falta absoluta delas, protocolos de actuação imediata em todos os serviços, aos olhos de todos.