Desde o principio da nossa existência, que os profissionais de saúde, categoria onde estão incluídos os enfermeiros – classe profissional na qual nos iremos focar mais, devido a sermos estudantes de enfermagem –, têm um papel muito importante, na formação do nosso “Eu”. É o enfermeiro que nos recebe quando nascemos, logo nesse momento, o seu papel é de extrema importância; é ele que vai estabelecer a primeira ligação, servindo de ponte entre a criança e os seus pais. A decisão, ou não, de colocar o bebé ao peito da mãe, a forma como ele promove esse vínculo, vai interferir na forma como nos entregamos às coisas e aos outros. Logo aí, o papel do enfermeiro nos primeiros dias da criança é de máxima importância. O trabalhar na pediatria, é completamente diferente do trabalho que se realiza nos outros serviços do hospital. É o único serviço que lida directamente com as crianças. É um serviço que exige um grande esforço emocional e psicológico, para poder manter o equilíbrio pessoal do profissional, devido à carga emocional, e de isso nos impedir e incapacitar na execução da técnica, de maneira a promover a saúde e bem-estar da criança, não esquecendo que o enfermeiro, é também, o pilar que transmite segurança e estabilidade aos pais. A criança é um ser livre, o seu comportamento é espontâneo, não existe medo no seu meio, no entanto, ao ser hospitalizada o seu comportamento muda, as suas reacções alteram-se, ou seja, como esta fora do seu meio e daquilo que lhe é familiar, a criança sente-se condicionada, receosa, amedrontada. Imagine-se a criança nesta situação, ela é retirada do seu espaço, privada do seu mundo, e para além disso, vê a sua relação com os seus pais a ser minimizada. É então, que entra o papel do enfermeiro, esse papel não se resume e nem se limita à aplicação de conhecimentos e técnicas invasivas associadas à dor. Assim, o enfermeiro tem o papel fundamental de acolher a criança, que vem para ficar hospitalizada, e os seus pais. Por muitas vezes, o enfermeiro desempenha um papel paternal, cuidando, acarinhando e protegendo a criança em sofrimento, mas nunca substituindo os pais; devendo, por isso incentiva-los e permitir a sua permanência no serviço; com esta atitude vai conseguir efectuar a avaliação do desenvolvimento e do comportamento da criança, permitindo uma detecção precoce de problemas, futuros ou já existentes, na família e, também, o mais importante, manter e fortalecer o vínculo já existente entre a criança e os seus pais, fazendo com que a criança não se sinta desamparada, pois os pais são a referência de tudo aquilo que ela gosta e deixou para trás quando foi hospitalizada. Nós como futuros enfermeiros, podemos e devemos contribuir para que haja mudança nos nossos serviços de pediatria. Nos dias que correm, o serviço é um pouco aquém daquilo que poderíamos desejar, e isso verifica-se sempre que uma criança é hospitalizada, pois o meio não está adaptado para os receber; esse meio suscita medos, receios, o que não ajuda em nada a sua recuperação. Na nossa opinião, para que o serviço fosse mais adequado teria: batas com desenhos divertidos, pois as brancas, sem nada, assustam as crianças; as camas mais alegres com colchas mais coloridas; paredes decoradas e não com tanta tubagem, a amedrontar a visão daqueles pequenos e frágeis Seres; entre outras tantas mudanças que deveriam ser feitas. O papel do enfermeiro, seja na pediatria ou noutro serviço, não pode ser visto apenas como um técnico de saúde, mas sim como um humano, pois é um profissional que se entrega e que se envolve em ajudar o outro, seja ele criança, adulto ou idoso.
É uma reflexão que vou ter que fazer, mas tenho que fazer/explicar de uma maneira geralPor favor, vê estes parágrafos e diz o que mudarias:CitarDesde o principio da nossa existência, que os profissionais de saúde, categoria onde estão incluídos os enfermeiros – classe profissional na qual nos iremos focar mais, devido a sermos estudantes de enfermagem –, têm um papel muito importante, na formação do nosso “Eu”. É o enfermeiro que nos recebe quando nascemos, logo nesse momento, o seu papel é de extrema importância; é ele que vai estabelecer a primeira ligação, servindo de ponte entre a criança e os seus pais. A decisão, ou não, de colocar o bebé ao peito da mãe, a forma como ele promove esse vínculo, vai interferir na forma como nos entregamos às coisas e aos outros. Logo aí, o papel do enfermeiro nos primeiros dias da criança é de máxima importância. O trabalhar na pediatria, é completamente diferente do trabalho que se realiza nos outros serviços do hospital. É o único serviço que lida directamente com as crianças. É um serviço que exige um grande esforço emocional e psicológico, para poder manter o equilíbrio pessoal do profissional, devido à carga emocional, e de isso nos impedir e incapacitar na execução da técnica, de maneira a promover a saúde e bem-estar da criança, não esquecendo que o enfermeiro, é também, o pilar que transmite segurança e estabilidade aos pais. A criança é um ser livre, o seu comportamento é espontâneo, não existe medo no seu meio, no entanto, ao ser hospitalizada o seu comportamento muda, as suas reacções alteram-se, ou seja, como esta fora do seu meio e daquilo que lhe é familiar, a criança sente-se condicionada, receosa, amedrontada. Imagine-se a criança nesta situação, ela é retirada do seu espaço, privada do seu mundo, e para além disso, vê a sua relação com os seus pais a ser minimizada. É então, que entra o papel do enfermeiro, esse papel não se resume e nem se limita à aplicação de conhecimentos e técnicas invasivas associadas à dor. Assim, o enfermeiro tem o papel fundamental de acolher a criança, que vem para ficar hospitalizada, e os seus pais. Por muitas vezes, o enfermeiro desempenha um papel paternal, cuidando, acarinhando e protegendo a criança em sofrimento, mas nunca substituindo os pais; devendo, por isso incentiva-los e permitir a sua permanência no serviço; com esta atitude vai conseguir efectuar a avaliação do desenvolvimento e do comportamento da criança, permitindo uma detecção precoce de problemas, futuros ou já existentes, na família e, também, o mais importante, manter e fortalecer o vínculo já existente entre a criança e os seus pais, fazendo com que a criança não se sinta desamparada, pois os pais são a referência de tudo aquilo que ela gosta e deixou para trás quando foi hospitalizada. Nós como futuros enfermeiros, podemos e devemos contribuir para que haja mudança nos nossos serviços de pediatria. Nos dias que correm, o serviço é um pouco aquém daquilo que poderíamos desejar, e isso verifica-se sempre que uma criança é hospitalizada, pois o meio não está adaptado para os receber; esse meio suscita medos, receios, o que não ajuda em nada a sua recuperação. Na nossa opinião, para que o serviço fosse mais adequado teria: batas com desenhos divertidos, pois as brancas, sem nada, assustam as crianças; as camas mais alegres com colchas mais coloridas; paredes decoradas e não com tanta tubagem, a amedrontar a visão daqueles pequenos e frágeis Seres; entre outras tantas mudanças que deveriam ser feitas. O papel do enfermeiro, seja na pediatria ou noutro serviço, não pode ser visto apenas como um técnico de saúde, mas sim como um humano, pois é um profissional que se entrega e que se envolve em ajudar o outro, seja ele criança, adulto ou idoso.