Relativamente a esta temática é mais do que aceite o uso de drogas pré preparadas, nomeadamente a adrenalina, a atropina e até a amiodarona, ou seja as drogas mais passíveis de serem usadas durante as manobras de SAV. O custo da sua preparação e substituição é menor do que o tempo dispendido a prepará-las em situação de emergência.
No entanto não percebo algumas das diluições aqui faladas nomeadamente a atropina (0,5 mg) diluída até 10 mL a não ser no caso pediátrico para facilitar as contas (que honestamente não sei), caso contrário não penso ter outra justificação.
Deveria existir sempre preparada atropina 3 mg, adrenalina 1 mg e uma seringa cheia de , por exemplo SF (NaCl 0,9%), para fazer o flush. Há protocolos que incluem também a amiodarona já preparada (300 mg até 20 de G5%W). Prevejo estas diluições pois sinceramente em meio hospitalar é raríssimo o uso de drogas via ET ou intra-ósseo e aí sim seria um desperdício de recursos e tempo preparar para esses casos.
Penso que num serviço de Urgência com elevado número de utentes é mais do que justificado este método e penso que o mesmo raciocínio pode ser aplicado às outras. Substituir drogas como a adrenalina ou a atropina diariamente não sai caro e empiricamente parece-me que o custo benefício desta acção é claramente favorável ao termos de antemão drogas pré-preparadas do que fazê-lo na azáfama do momento.
Um Conselho de Ressuscitação que preconiza a existência de drogas pré-preparadas é o do Reino Unido como poderão ver neste link que deixo:http://www.resus.org.uk/pages/eqipIHAR.htm#equip