Boas tardes.
A minha questão é que no curso de licenciatura aprendemos a fazer sessões de educação para a saúde em diversas áreas. Tudo bem que não são formações certificadas, mas são formações... Como estudante tive oportunidade de fazer SES em crianças de ensino básico, centro de dia, auxiliares, etc. Tive oportunidade de realizar estes sob alçada de professores DOUTORADOS da minha escola. Não digo que o CAP era desnecessário, mas penso que deve ser levantada esta questão de que temos um curso em que desenvolvemos estas competências e que posteriormente nos dizem que não as devemos utilizar no sentido de sermos remunerados por isso?! Até compreendo a postura de outros profissionais que não sabem as características do nosso curso, mas nós temos que as reflectir.
No CAP existe esta prática de "campo" a nível da aprendizagem?
Não concordo com o sr. paionense em relação à citação: "O nosso problema é que queremos fazer de tudo um pouco e sabemos nada em concreto." Penso que é mais a profissão "Enfermeiro" permite-nos uma grande abrangência de matérias no contexto de saúde, depois dá a vantagem de quem quiser dedicar-se a certa área, pode-o fazer, tornando-se bom no que desempenha. Agora existem competências bem definidas pelos estatutos da OE (legislação portuguesa), que cabe a nós reivindicar-las e defender-las.
Uma questão para reflectir, porque é que o ministério na reestruturação da unidade de cuidados primários, contempla um enfermeiro no interior de certos agrupamentos de escolas? Penso que essencialmente é para fazer educação para a saúde (formação) aos jovens e este terá que ter CAP?
Cumprimentos,
Vítor Oliveira