Uma questão:
E que tal se fosse proposto um abaixo assinado NACIONAL, nem que seja apenas no sector, tanto para a Ordem (mais por tradição e consideração) como para o Ministério do Ensino Superior para a redução de vagas?
É que quando a ordem não faz nada, e o descontentamente é geral, não se esqueçam que nós podemos, se quisermos, ter uma voz bastante activa tal como a própria História nos ensinou.
Penso que caso queiram levar esta ideia adiante, se for possível, mesmo que para nada adiante, irá demonstrar que não pretendemos ficar a ver o navio a afundar, e a simplesmente queixarmo-nos...
Proponho que utilizem este fórum como divulgação, e talvez como local de abaixo-assinado digital.
Não é preciso baixarem as vagas drasticamente. Um pouco em cada escola iria aliviar muito o sector, passando também pelas Associações de Estudantes, de cada escola. É uma medida de promoção para as nossas condições de trabalho, e defesa dos nossos direitos. Muitos irão compreender que milhentas escolas por distrito é um completo absurso...
Mesmo que não sirva de nada no caso da redução, irá consciencializar a população para os nossos problemas, e fará com que sejamos ouvidos, garantidamente.
Será que poderia ser possível?
Para além disso, uma área reservada à divulgação do que é a Enfermagem em Portugal no Século XXI, dos seus pontos negativos como para os positivos (que são tão desvalorizados) seria importante, penso eu! Temos que nos concentrar mais nos bons exemplos. Porque não propor às escolas um dia de abertura ao ensino secundário, tal como na Universidade Nova de Lisboa, o Técnico e outras instituições académicas fazem através de exposições e demontração de uma explicação das práticas de um enfermeiro e enfermagem actuais?
Temos que apostar na mudança de mentalidades, principalmente no futuro: os jovens.
Quantos saberão sequer que há Investigação em Enfermagem?
Qual é a ideia que eles têm da enfermagem?
Que fazemos nós fora dos nossos contextos para o alterar?
Porque não apostamos e pensamos grande?
São questões que todos temos que pensar, e inovar.
Fiquem bem