A Associação para a Defesa do Consumidor (Deco) reagiu assim a uma recomendação de um relatório do Tribunal de Contas, divulgado na quarta-feira passada, que sugere que o tempo médio de uma consulta seja de 15 minutos, para diminuir as listas de utentes sem médico de família.
Em comunicado hoje divulgado no seu site, a Deco informa que, atualmente, o tempo médio registado numa consulta ronda os 21 minutos e, segundo as contas dos auditores, a redução para 15 minutos permitiria fazer mais 10,7 milhões de consultas.
Para a associação, esta proposta «menospreza o ato médico, reduzindo-o a uma atividade meramente contabilística e sem ligação à realidade e à individualidade dos utentes», e carece de fundamentação científica.
«Com esta proposta, o Tribunal de Contas extravasou o âmbito da sua intervenção e demonstrou uma visão tecnocrática e desconhecedora da importância da interação entre médico e utente», salienta a Deco.
FONTE: http://bit.ly/1q2tZBb