De acordo com os investigadores, que passaram 25 anos a falar com cerca de 90 mil mulheres entre 40 e 59 anos, fazer o teste periodicamente é tão eficaz quanto se submeter a exames físicos.
Conforme publicado pela LiveScience, chegou-se a tal conclusão após se verificar que a quantidade de mulheres mortas pela doença no grupo das que passaram pela mamografia foi quase igual à das que não fizeram.
Após 20 anos, 3.250 das que fizeram o exame e 3.133 das que não fizeram foram diagnosticadas, sendo que vieram a falecer 500 mulheres do primeiro grupo e 505 do segundo. E uma a cada 424 mulheres que fizeram o exame acabou por ser diagnosticada erroneamente.
Também foi levantada uma questão sobre tratamentos desnecessários, visto que 22% dos cancros diagnosticados eram de tipos que não causam sintomas da doença e não reduziriam a esperança de vida se deixassem de ser detectados.
A mamografia periódica, dizem os investigadores, é dispensável. Entretanto, Anthony Miller, que participou do estudo, sublinha que é importante recorrer ao método quando exames físicos encontram alguma suspeita: «Este é o momento em que a mamografia pode definitivamente ser muito informativa como uma ferramenta de diagnóstico.»
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