Como factor que tem afectado o mau estar vivido pelos Enfermeiros Portugueses no Presente penso que está o efectivo desconhecimento que os decisores políticos têm do que é Enfermagem
Aproximam-se as eleições para a Ordem dos Enfermeiros e cada um de nós é chamado a pronunciar-se sobre as propostas que considera mais credíveis para serem implementadas no mandato que agora se iniciará.
A Ordem dos Enfermeiros reuniu hoje com as organizações sindicais da Enfermagem, num encontro que resulta do trabalho iniciado a 7 de novembro de 2013.
O SR. Ministro da Saúde acertou na mouche: A presença de enfermeiros nos lares ajuda na diminuição do aparecimento de causas, na gestão clínica de situações agudas ou agudização de problemas crónicos
Vou escrever sobretudo acerca de Enfermagem e Direito, e sobre os Direitos que os enfermeiros ainda têm, sem nunca me inibir de tecer opiniões sobre o que foi feito, o que está a ser feito, e o que irá ser feito.
A verdade é que os doentes que permanecem em macas, internados ou não nos corredores de serviços de urgências, recebem cuidados globalmente deficitários. Especificamente em relação à enfermagem, por muito que os enfermeiros se empenhem, é evidente que muitos cuidados básicos de que esses doentes necessitam não são adequadamente prestados ou não são mesmo prestados de todo.
Desde 2002 a Enfermagem tem estado classificada consecutivamente no topo da lista de profissões consideradas mais confiáveis nos Estados Unidos , de acordo com uma pesquisa anual da Gallup . A pesquisa começou a incluir os Enfermeiros desde 1999 e, desde então, eles têm assumido o primeiro lugar todos os anos, excepto 2001.
É preciso romper com uma visão do “chefe” que está atrás de uma secretária, e que todos os meses nos dá a tão preciosa escala…
Em tempos, chegava-se ao cargo de enfermeiro director através de eleições. Hoje, ocupa esse lugar a pessoa que foi nomeada… Foi nomeada por quem?
Segundo que critérios? E nós, vamos continuar com o actual modelo?