"Neste centro, desde 27 de maio, 21 pacientes de um total de 31 saíram curados", referiu Jerôme Mouton, que pede a quem fique doente que se dirija aos centros o quanto antes porque quanto mais cedo for diagnosticado um caso de Ébola, mais hipóteses há de sobreviver e de evitar o contágio.
A verdade é que os doentes que permanecem em macas, internados ou não nos corredores de serviços de urgências, recebem cuidados globalmente deficitários. Especificamente em relação à enfermagem, por muito que os enfermeiros se empenhem, é evidente que muitos cuidados básicos de que esses doentes necessitam não são adequadamente prestados ou não são mesmo prestados de todo.
Na Suécia, os doentes podem escolher livremente as unidades de saúde do sector público. Em Portugal, há um combate feroz contra esta dinâmica.
A Ordem dos Médicos (OM) quer passar a cobrar uma taxa aos utentes pelas queixas que apresentem contra os clínicos, como forma de controlar o aparecimento de processos em excesso, «muitas vezes sem fundamento», acrescenta a entidade.
Liberdade de circulação apenas beneficiará pessoas mais bem informadas e com mais dinheiro. Numa primeira fase, impacto será reduzido, mas há o risco de perda de controlo de despesa, defende especialista.