Modalidade de tratamento de feridas com determinada tipologia, a sutura corporiza uma das competências mais atrativas para os Enfermeiros mas concomitantemente uma das mais escamoteadas na formação base.
No entanto a própria Ordem dos Enfermeiros reconhece esta prática como parte integrante dos atos de Enfermagem de um grupo importante de profissionais, plasmando-se este reconhecimento no parecer CJ 263/2011 , ao afirmar na conclusão do mesmo “Proceder ou não a … uma sutura resulta de um processo de decisão do Enfermeiro face a uma situação concreta”.
De referir que o ato de sutura encontra-se vertido em várias tabelas de comparticipação de actos de Saúde no capítulo dos atos de Enfermagem.
O Enfermeiro, profissional licenciado tem em si a capacidade de gerar o seu próprio conhecimento à medida das necessidades que são apresentadas pelos diferentes percursos profissionais e também pelas exigências do próprio mercado de trabalho. São vários os settings de exercício profissional que convocam o profissional á realização de técnicas de sutura de feridas traumáticas, considerando esta valência essencial ao desempenho do Enfermeiro.
Assessorado por um conhecimento firmado na evidência científica e escorado por uma prática segura e esclarecida o Enfermeiro decide e executa o produto da decisão, transformando assim a sutura num verdadeiro gesto de autonomia e crescimento profissional.
A formação em Suturas dá seguimento ao conceito de que cada um é o artífice do seu próprio conhecimento , gizando uma resposta a pensar nestas necessidades formativas, focalizada nos Enfermeiros que desejam enriquecer o seu espólio de conhecimentos ou incorporar uma nova competência, essencial para responder cabalmente às exigências da prática do dia a dia mas também aos desafios do futuro.
CURSO SUTURAS:
